sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A sétima classe.

O Mundo já possui mais de 6 bilhões de habitantes.
Para efeito geográfico e didático é dividido em continentes e países.
Teoricamente, cada País é independente e livre para adotar as medidas que mais atendam aos seus interesses.
Esta é a impressão que tentam nos passar nas escolas, livros, jornais e todo tipo de comunicação, ao longo de nossas vidas através de belos mapas coloridos e Constituições cheias de remendos literários e gramaticais para confundirem aos que só sabem assinar o nome.
Segundo nossa ótica, o Mundo é dividido em 6 grupos sociais: dominantes, dominadores, definidos, dominados, desesperados e desalmados.
Vamos conhecer um pouco das características de cada uma destas classes que estão espalhadas pelo planeta.

1 - Dominantes – classe constituída por quase 2.000 pessoas. São os donos do Mundo, pois são proprietários de todas as riquezas (convencionadas por seus antepassados) disponíveis. Donos das grandiosas fortunas oriundas da venda de armas, petróleo, remédios, bancos, aviação, lavagem de dinheiro e outras atividades menos votadas, mas rendosas. Só não possuem ânimo para lapidar suas riquezas. Por isto, precisam das classes inferiores para o trabalho pesado e sujo. Através de barganhas, exercem o Poder sobre as demais pessoas, devidamente doutrinadas ao longo de gerações a acreditarem que este é o processo de vida que as farão felizes. Patrocinam diversas linhas religiosas e filosóficas, que colocam em moda quando se fazem necessárias. Os senhores da Terra, sabem explorar bem, a vaidade e a ganância dos pobres de espírito. Criaram um mecanismo de controle de tal forma que não surja nenhum novo líder autêntico, com idéias tolas sobre liberdade e igualdade. Quando tal elemento desponta, seja de que classe for, tentam traze-lo para uma escala acima, oferecendo-lhe algumas mordomias. Se o sujeito for intransigente, armam alguma situação para desmoralizá-lo ou arranjam um acidente aéreo ou outro qualquer, para sumir com o mesmo. Esses elementos definem os rumos de nossas vidas. Possuem a percepção adequada para vislumbrar algum tipo (ainda que leve) de perigo que possa colocar em risco suas posições no planeta. Se necessário, fabricam uma guerra em grande escala para salvar seus interesses (ou mesmo movimentar altas cifras). Conforme o caso apelida o holocausto de fatalidade. Habilmente, massificam as populações, determinando quem foram os vilões e heróis do passado, nos quais devemos nos espelhar ao longo de nossas vidas para servi-los sempre com um sorriso nos lábios. Depois colocam a culpa na cultura de um determinado povo para explicar os tempos de sofrimento que seus subalternos terão de suportar. Divertem-se jogando xadrez, onde o tabuleiro é a Terra e o resto da população representa as peças menores do jogo. São bem organizados em grupos que controlam os elementos que definiram como básico para a existência dos demais, tais como: combustíveis, comunicações, transportes, diversões, minerais e outros supérfluos que nunca foram obstáculos para a existência da Humanidade nos primórdios. Jamais exercem cargos públicos. Eventualmente aparecem em revistas por terem praticado alguma boa ação em prol de alguns necessitados, gerados por alguma experiência atômica patrocinadas pelas raposas que agora oferecem alimentos e cobertas às suas cobaias. Não possuem residência fixa. Possuem várias propriedades em volta do Globo, iates e aviões, para se mudarem junto com as estações do ano. Controlam as taxas mundiais de juros bem como as taxas cambiais, regulando importações e exportações entre as nações, objetivando a manutenção ou derrubada de alguns governos que repentinamente se acham em condições de enfrentá-los. Esta classe é popularmente conhecida como forças ocultas.

2 - Dominadores – parcela constituída por 200.000 a 300.000 elementos vaidosos. São os que se tornam grandes personalidades públicas em seus países, exercendo funções de: Presidente, Vice, Aspone, Deputados, Governadores, Senadores, Ministros, Presidentes de Estatais, líderes espirituais e até mesmo Ditadores, se assim for conveniente aos Dominantes. Por falha no processo de lavagem cerebral, alguns países não se subjugam de imediato às ilusões de possuírem bens materiais - isto obriga a adoção de medidas mais enérgicas para dominá-los. Quando calmos e devidamente instruídos, são libertados por um grande patriota fabricado, que a seguir é eleito como Presidente da nova nação livre. Ou então, os ditadores são mantidos para substituírem manchetes garrafais em jornais quando algum escândalo vier à tona por engano. A função desta classe é conduzir os elementos sob sua tutela, a seguirem os caminhos definidos pelos Dominantes. Eventualmente, são guindados à classe superior, depois de 20 ou 30 anos de bons serviços prestados ou pelo fato de um herdeiro seu se casar com algum elemento da classe acima. São os que escrevem as Leis (rascunhadas pelos Dominantes) que deverão ser obedecidas pelos habitantes de suas regiões (mas não pelos elaboradores, que adquirem imunidades). São os que assinam os documentos (lícitos ou não). Sabem que um dia poderão ser sacrificados (moral ou fisicamente) se a situação ficar inconveniente aos seus superiores. Não contestam as determinações da classe acima. Se for preciso, vendem suas almas para se manterem nas boas graças de seus superiores. Alguns não se preocupam em esconder seus espíritos carrascos atrás de uma bela máscara de bom pastor.

3 - Definidos - são os milhares de elementos que ocupam os escalões de governo. Neste universo também vivem os grandes gerentes de empresas de grande porte, fazendas médias, algumas indústrias, firmas comerciais, bancos, empresas de ônibus, segurança, alimentação, postos de comandos militares e entidades do gênero. Alguns possuem parentes na classe acima ou se tornaram elementos de alta confiança por parte de quem permitiu a eles, ter um padrão razoável de vida. Regularmente um destes elementos é lembrado desta bondade por parte de seus protetores. Ficam encarregados de conviver no meio da plebe, sempre atentos a qualquer situação que possa incomodar às classes superiores. Precisam ser criativos no sentido de inventar idéias que façam a classe inferior trabalhar para as classes acima, na ilusão de que estão melhorando sua qualidade de vida. Eventualmente, um entre 10 milhões consegue tal objetivo (devidamente armado por mentores), para reforçar a propaganda de que tal fato pode acontecer com todos que se esforcem e que não enxergam a pirâmide de parasitas que sustentam com seu suor e sangue ao longo de suas vidas. São encarregados de bolar grandes mecanismos de arrecadação de valores, tipo: loterias, 0900, copa mundial de qualquer esporte, paredões, campanhas de doações “fraternais” e similares.

4 - Dominados – parcela formada por 85 % da população. Dentro deste universo, reside a verdadeira força de trabalho, inclusive jovens que deveriam estar se preparando melhor, mas são pressionados pela miséria a se tornarem sofredores mais cedo em troca de migalhas. Foram bem doutrinados e se contentam em trabalhar por baixos salários, desde que tenham à sua disposição, poucas regalias. No caso dos latinos, bastam os seguintes itens: futebol, carnaval, cerveja, praia e novela de TV. Foram educados para a competição selvagem, apelidada de Democracia econômica pelos Dominantes que aboliram a escravidão física há dezenas de anos, pois neste sistema, tinham de efetuar altos gastos para manter a estrutura de aprisionamento e vigilância. Tal situação ajuda no esquecimento das atitudes básicas de civilidade e cidadania. Passaram a achar normal prejudicar um segmento da pobre população, desde que a ação tomada seja benéfica para um grupo mais poderoso, ou seja, aumento de mordomia para as classes superiores. Uma grande parte desta classe, já beira o nível dos desesperados. Não reclamam nem agem em defesa de seus direitos, pois são doutrinados a imaginar que poderão mudar o rumo de suas vidas com algum esforço (ou seja, fazer o papel de lacaio em silêncio) e dentro de alguns anos, se transformar num vitorioso empresário da Sociedade. Vivem num estado de conformismo e letargia, numa analogia com a síndrome do sapo fervido. Se um elemento deste nível se destaca em defesa dos interesses da alta classe, tem 90 % de chances de passar a integrar o time dos definidos. Em caso de falhas sucessivas, certamente será jogado na vala dos desesperados.

5 - Desesperados – turma composta pelo que sobrou. Seus elementos são os que exercem as atividades de pior remuneração, ficam desempregados por enormes períodos, tornam-se mendigos, ratos de praia, punguistas, estelionatários, traficantes, trabalhadores de minas, agentes sanguinários e coisas piores. Não possuem nenhuma chance de melhorar sua forma de sobreviver. São mantidos vivos para que os integrantes da classe de dominados pensem que suas vidas são razoáveis, pois existem outros em pior situação, na qual não desejam mergulhar. Assim não se empenham em se rebelar em defesa de seus direitos à uma existência melhor e permitem que os parasitas da humanidade continuem sugando suas forças lentamente.

6 - Desalmados – classe composta por elementos desajustados, normalmente oriundos da classe de desesperados (mas existem alguns poucos das demais). Vivem para fazer o mal por prazer. Regularmente, as 3 primeiras classes se aproveitam desta anomalia e “contratam” seus serviços para afastar desafetos de seus caminhos através de sabotagens e terrorismo. Quando estão de “folga”, arquitetam ações prejudiciais gratuitas às pessoas que eventualmente contrariem seus desejos. Apesar de serem poucos, conseguem resultados em suas investidas, pois adquirem armas com certa facilidade, contam com os fatores de surpresa e anonimato e são “protegidos” por advogados pagos por quem tem interesse em manter esta turma na ativa. São cultivados vivos e livres para que as “impressões digitais” de ações perpetradas pela 1ª. classe não sejam expostas à sociedade. Servem de bodes expiatórios nos casos de sabotagens e terrorismos que acontecem com certa freqüência, quando interesses comerciais não são resolvidos pelas vias diplomáticas (ou vias de suborno). São sacrificados quando oferecem perigo de fornecer documentos e os nomes dos mentores das ações criminosas contra a humanidade.
A tendência de mudar tal quadro é remota, pois a estrutura no momento está forte e rende altos dividendos na "indústria" do caos com a venda de "soluções" não duradouras e necessariamente substituíveis para obrigarem a volatilidade do capital pirata que gira no mundo sem pátria definida. A única chance de melhorarmos tal cenário é o fortalecimento da 7a. classe, que alguns acreditam ter sido exterminada pela poluição da hipocrisia que nos envolve, mas ainda possui alguns adeptos espalhados pelo Mundo ainda que com parcos recursos. É a classe dos Defensores. Resta-nos saber se temos tempo suficiente para estruturá-la a ponto de usar corretamente os recursos para combater a fome insaciável dos abutres que destroem o meio ambiente (e o inteiro também) em nome de uma efêmera riqueza que perderá todo o sentido após a devastação global.
Escrito em 2001 após a queda das torres gêmeas. Uma atmosfera típica de mistérios que envolvem os segredos do clube de Bilderberg dissecado por Estulin. (Anônimo pela Internet)

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