domingo, 1 de junho de 2008

O Buraco Rodoviário Mineiro

O Buraco Rodoviário Mineiro - BROM

O Buraco Rodoviário Mineiro – BROM é produto da excelência do Estado de Minas Gerais usado somente no âmbito do estado é, entretanto, determinado a um mercado ainda inexplorado, absolutamente aberto, podem-se, ainda, incluir curvas fechadas como parte de um pacote econômico único.
Produto final de grande potencial econômico, como a cachaça, o leite e o café, principalmente, para o nosso vizinho, o estado de São Paulo, pois lá há escassez de buracos rodoviários. É um típico produto do estado havendo grande produção no Sul de Minas, onde foram amplamente desenvolvidos e facilitados pela insistência e desempenho das sucessivas gestões públicas municipais, estaduais e federais nos últimos trinta anos.
Nunca se viu tanto empenho da administração pública no decurso de anos investindo na criação desse produto único, tão importante quanto os caminhões e automóveis que pelas rodovias mineiras trafegam.
Favorecidos pelo clima, condições ambientais e socioeconômicas teve um ambiente fértil para o seu desenvolvimento, sendo possível acrescentar na pauta de exportação para outros estados carentes desse produto e até para os países da Europa, América do Norte e Ásia, devido aos vários tipos de Buracos Rodoviários Mineiros, inclusive na forma de uma cesta básica com buracos menores acessíveis aos mais variados segmentos de consumo distribuídos pelo mercado, em países que tem carência de buracos rodoviários para resolver problemas sociais, para conservá-los ou tapa-los, e ecológicos graças ao volume de água que pode ser acumulado em seu interior e a sua absorção pelo solo até o lençol freático temos o Buraco Rodoviário Mineiro como um grande companheiro na salvação do planeta, menos no Sul de Minas onde já cumpriu por anos a sua finalidade.
Do gênero buraco rodoviário, a espécie Buraco Rodoviário Mineiro (BROM) – som produzido quanto o veículo passa sobre ele - é o mais adiantado, variando o tamanho pela largura e profundidade, seu desenvolvimento aperfeiçoou-se a ponto de destacar-se no mundo todo pela eficiência e qualidade, cumprindo sempre a finalidade a que se destina.
Produto orgânico, respeitando o meio-ambiente, sem a adição de produtos nocivos ajuda a proteger e regenerar o meio-ambiente, não pode ser consumido fisicamente, por conseguinte, não sofre transformações ruinosas, mas tem que ser usado de acordo com a indicação. Sua principal finalidade é reduzir a velocidade e os riscos a ela inerentes, quebrando suspensões, amassando rodas e rasgando pneus e, assim, desenvolvendo toda a indústria automobilística e a economia dos municípios próximos a eles, aumenta a arrecadação do estado pelas multas aplicadas aos apressadinhos que nos poucos espaços disponíveis entre os Buracos Rodoviários Mineiros tentam correr além no limite e são capturados pelos radares colocados em pontos estratégicos.
Pode também ser usado na exploração de petróleo com a sua superposição, seria possível acumulá-los em um buraco único do Brasil até a China, dada a sua quantidade só no Sul de Minas, o túnel perfurado teria preço altamente competitivo pela disponibilidade de buracos.
O problema único a ser resolvido é em relação à transferência do local onde se encontra para o lugar desejado pelo importador. A sua retirada deve ser cuidadosa evitando a possibilidade de produzir um buraco rodoviário maior que o tirado, então, quando da sua venda, faz-se um molde de asfalto para transferi-lo para o lugar desejado no estado ou país comprador. O procedimento é complementado pela colocação do molde no local do Buraco Rodoviário Mineiro, para assim, concretizar a transação com total satisfação do comprador e fornecer anteparo para a rodovia onde se encontrava.
Pela sua praticidade tanto na utilização, quanto na comercialização, o estado pode transferir de imediato o estoque de Buracos Rodoviários Mineiros - BROM para um lugar mais próprio minorando os gastos da população, principalmente, a do Sul de Minas, que já cansados de assumir os custos de produção e manutenção seria aliviada de seu criadouro para sempre, até pela única pavimentação das rodovias.
A ironia é a última das tentativas de fazer com que o poder público resolva esse grave problema que temos enfrentado quando necessária a viagem para as cidades do percurso até Belo Horizonte, ou mesmo, para São Paulo passando por Andradas. Acredito que chegamos ao limite da paciência.