sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O envenenamento silencioso.

"Será uma ilusão tão grande e tão vasta que ela escapará da percepção deles".
"Aqueles que virem isso serão tidos como insanos.
Criaremos frentes separadas de atuação para evitar que eles vejam a conexão existente entre nós.
Comportar-nos-emos como se não estivéssemos conectados, para manter viva a ilusão.
Nosso objetivo será alcançado gota a gota, para nunca suspeitarem de nós.
Isso também evitará que eles vejam as mudanças à medida que ocorrerem.
Estaremos sempre acima do campo relativo da experiência deles, pois nós sabemos os segredos do absoluto.
Trabalharemos sempre juntos e permaneceremos ligados pelo sangue e pelo segredo. A morte virá para aquele que falar.
Nós manteremos suas vidas curtas e suas mentes fracas, enquanto fingimos ao contrário.
Usaremos nossos conhecimentos de ciências e tecnologia de forma sutil, para que eles nunca vejam o que está acontecendo.
Usaremos metais suaves, aceleradores de idade e sedativos nos alimentos e na água, e também no ar. Eles estarão cobertos de veneno em todas as direções que se voltarem.
Os metais suaves irão causar a eles a perda de suas mentes.
Prometeremos a cura em muitas frentes, no entanto, nós iremos alimentá-los com mais veneno.
Os venenos serão absorvidos pelas suas peles e bocas, levando-os a destruir suas mentes e sistemas reprodutivos.
De tudo isso seus filhos nascerão mortos e nós iremos esconder essa informação.
Os venenos estarão escondidos em tudo que os cercam, no que eles comem, bebem, respiram e vestem.
Precisamos ser espertos na disseminação dos venenos, pois eles veem longe.
Nós ensinaremos a eles que os venenos são bons utilizando imagens engraçadas e músicas bonitas.
Aqueles que eles procurarem irão ajudar. Nós os alistaremos para repassarem os nossos venenos.
Eles verão nossos produtos sendo usados em filmes e crescerão acostumados com eles e nunca saberão os seus verdadeiros efeitos.
Quando eles nascerem injetaremos venenos nos sangue de suas crianças e os convenceremos que é para ajudá-las.
Começaremos bem cedo, quando suas mentes estão jovens e nós visaremos suas crianças com o que as crianças mais amam; coisas doces.
Quando seus dentes estragarem nós os encheremos de metais que irão matar suas mentes e roubar seus futuros.
Quando a capacidade deles de aprender for afetada, nós criaremos medicamentos que tornarão mais doentes e que causarão outras doenças, para as quais criaremos ainda mais medicamentos.
Faremos com que eles sejam dóceis e fracos perante nós, usando o nosso poder.
Eles crescerão com depressão, devagar e obesos e quando vierem pedir ajuda, lhes daremos mais venenos.
Focalizaremos a atenção deles para o dinheiro e bens materiais, de tal forma que eles nunca possam conectar-se com seu eu interno.
Os distrairemos com fornicação, prazeres externos e jogos, tal que eles nunca possam ficar um com a unicidade do todo.
Suas mentes nos pertencerão e eles farão o que mandarmos.
Se eles recusarem, iremos encontrar modos de implementação de tecnologias de controle mental em suas vidas. Usaremos o medo como nossa arma.
Nós imporemos seus governos e estabeleceremos oposição dentro deles, controlaremos ambos os lados.
Nós iremos sempre esconder nosso objetivo, mas levaremos adiante o nosso plano.
Eles trabalharão para nós e prosperaremos com o trabalho deles.
Nossas famílias nunca se misturarão com as deles.
Nosso sangue precisa manter-se sempre puro, pois esse é o caminho para não sermos contaminados pelos nossos próprios venenos.
Nós os faremos eles se matarem entre si.
Nós os manteremos separados da unicidade através do dogma e da religião.
Nós controlaremos todos os aspectos da suas vidas e diremos a eles como e o que pensar.
Nós os guiaremos bondosa e gentilmente, os deixando pensarem que estão guiando a si mesmos.
Fomentaremos a animosidade entre eles por meio de nossas facções.
Quando uma luz brilhar entre eles, nós iremos extingui-la usando o ridículo ou a morte, o que nos for melhor.
Iremos fazer com que rompam os próprios corações e matem suas próprias crianças. (incerteza na educação, opiniões diversas e incoerentes entre si, apelo a diversidade de opiniões, contraditando preceitos antigos arraigados na educação descendente)
Conseguiremos isso usando o ódio como aliado a raiva como nossa amiga.
O ódio irá cegá-los totalmente e nunca verão que, de seus conflitos, nós emergiremos como seus governantes.
Eles estarão ocupados se matando.
Eles se banharão em seu próprio sangue e matarão seus vizinhos durante o tempo em que acharmos conveniente.
Nós nos beneficiaremos muito desse fato, pois eles não nos verão, já que eles não conseguem nos ver.
Continuaremos a prosperar devido as suas guerras e suas mortes.
Repetiremos isso sem cessar, até que o objetivo final seja alcançado.
Usaremos as ferramentas que dispomos para isso.
As ferramentas serão fornecidas pelo próprio trabalho deles.
Faremos com que odeiem entre si e odeiem seus vizinhos.

Este texto extremamente inquietante, trás um alerta de que é possível fazermos algo pela natureza.
E dessa forma, precaver-nos e aos nossos filhos e netos dos riscos da sociedade de consumo que nos tem consumido por meio da alienação.
As pessoas estão obcecadas pelo consumo e pelo trabalho desprendendo-se das coisas realmente importantes.
Comercializados desde a 1920, o DDTs, ou dicloro difenil tricloroetano, foi sintetizado em 1874.
Todos os anos registram-se, no mundo, mais de 300 milhões de casos de contaminação, dos quais, 1 milhão resulta em morte.
A fabricação, importação, exportação, manutenção em estoque, comercialização ou uso do DDT foi proibida no Brasil pela Lei 11.936 de 14 de maio de 2009.
Acumula-se na cadeia alimentar, causando alterações genéticas e dificuldades de aprendizado, altera a produção hormonal e desregula o sistema nervoso e reprodutivo.
Considerado cancerígeno humano.
E o BCPs, ou bifenilos policlorados, sendo usado largamente em transformadores e condensadores, trocadores de calor, sistemas hidráulicos, óleos industriais, tintas, adesivos, plásticos, retardadores de chama e mesmo em estradas como controladores de poeira.
Fabricados nos EUA de 1930 a 1970, período em que foram comercializados mais de um bilhão de quilos.
A maior parte dos países proibiu sua produção nos anos 70, mas há enormes quantidades em circulação.
Calcula-se que dois terços do que foi produzido continue em uso ou no meio ambiente: de forma controlada, ou não.
Virtualmente, todas as pessoas têm PCB acumulado nos seus corpos.
A exposição crônica, mesmo em baixas concentrações, pode causar dano no fígado, disfunções reprodutivas, debilidade no sistema imunológico, desordens endócrinas e neurológicas, além de desenvolvimento infantil.
Os PCBs causam efeitos profundos no desenvolvimento intelectual.
É considerado um cancerígeno humano provável.
É importante lembrar, que toda vez que são usados produtos químicos para combater doenças, esses matam não só os insetos vetores, como também, seus predadores naturais, pássaros e outros predadores naturais, aumentando o desequilíbrio ecológico.
Na Convenção de Estocolmo, sobre poluentes orgânicos persistentes, foi criado um grupo de especilistas, com base em estudos científicos, identificaram 12 produtos químicos de alto risco para a saúde e o meio ambiente, dentre eles: aldrina e dieldrina, endrina, clordano, heptacloro, DDT, toxafeno e mirex; hexaclorobenzeno e PCBs;
dioxinas e furanos.
Os produtos químicos tóxicos são, hoje, o que os vírus foram cem anos atrás – a fonte oculta da maioria das doenças. Hoje, estamos tão imersos em produtos químicos no nosso dia-a-dia, que alguns dos males mais recentes — síndrome do edifício doente, sensibilidade múltipla a químicos — devem seus nomes a eles".


Uma praga deste século

Lynne McTaggart

Se alguma coisa mudou a natureza de nossa saúde nos últimos 30 anos é a praga de novos produtos químicos que nos cercam, em nossos lares, em nosso ar, em nossa água, em nossos alimentos — ou seja, em praticamente tudo que usamos na vida moderna. Os produtos químicos tóxicos são, hoje, o que os vírus foram cem anos atrás – a fonte oculta da maioria das doenças. Hoje, estamos tão imersos em produtos químicos no nosso dia-a-dia, que alguns dos males mais recentes — síndrome do edifício doente, sensibilidade múltipla a químicos — devem seus nomes a eles.
Os pesticidas não são usados somente nas lavouras e nos jardins. Os serviços públicos pulverizam várias áreas recreativas com pesticidas — parques, campos de golfe, praças —, para que o gramado fique mais bonito.
Dentro de casa, a sobrecarga de produtos químicos é ainda maior. Nos últimos 30 anos, muitos materiais e produtos químicos novos fabricados pelo homem chegaram aos nossos lares. Um estudo da Agência Americana de Proteção Ambiental comparou a poluição dentro e fora de casa e concluiu que as pessoas pesquisadas respiravam de duas a cinco vezes mais produtos químicos nocivos à saúde dentro de casa do que no jardim — mesmo vivendo em cidades altamente poluídas.
Encabeçando a lista de produtos químicos que transformam o ar que respiramos dentro de casa em uma virtual sopa química estão os compostos orgânicos voláteis, derivados petroquímicos encontrados em praticamente todos os materiais de construção e decoração — tintas, carpetes, compensados, painéis de madeira, muitos tecidos e adesivos. À temperatura ambiente, esses produtos químicos exalam lentamente vapores tóxicos. Só os carpetes podem conter mais de 120 produtos químicos quando adicionamos pesticidas, rodenticidas, retardantes de fogo, repelentes de manchas, produtos antiestáticos, colas, corantes e outros que os tornam mais duráveis e fáceis de limpar.
E não podemos esquecer os produtos químicos tóxicos que fazem parte do nosso arsenal de higiene pessoal. Um simples frasco de xampu pode conter um coquetel de 10 ou mais químicos tóxicos, como o laurilsulfato de sódio — em pastas de dentes e na maioria dos sabonetes e xampus —, que é um detergente utilizado para limpar motores industriais.
Apesar da crescente comprovação de que produtos químicos estão fazendo muitas pessoas ficarem doentes, o sistema médico insiste em afirmar que os micróbios são a única fonte de doenças e considera qualquer outro problema imaginação fértil. Foi esta a conclusão a que chegou o relatório do Royal College, emitido em 1996, sobre a síndrome da fadiga crônica e a sensibilidade múltipla a químicos.
Para entender as doenças degenerativas mais desconcertantes do Século 20, como esclerose múltipla, câncer ou AIDS, a medicina moderna precisa livrar-se da noção de que todas as doenças têm uma única causa e começar a pensar em termos de sobrecarga tóxica.
Embora muitos estudos científicos excelentes provem que os produtos químicos podem prejudicar a saúde, a questão é saber exatamente como isto acontece. Simplesmente examinando sua composição molecular, não há como determinar, por exemplo, se um produto químico rompe hormônios.
Um problema ainda maior é o efeito combinado dessas substâncias. Sabemos agora que o efeito combinado de dois ou três pesticidas, em níveis baixos, encontrados na maioria dos ambientes modernos, aumenta em até 1.600 vezes o efeito de cada um dos produtos químicos usados isoladamente. Isso deveria ser suficiente para testar os produtos químicos em combinações. Mas, como mostra a publicação Rachel’s Environment & Health Weekly, de 13 de junho de 1996: "Para testar apenas os 1000 produtos químicos tóxicos mais comuns em combinações de três, seria necessário fazer no mínimo 166 milhões de experimentos. Mesmo que cada experimento durasse apenas uma hora e 100 laboratórios trabalhassem 24 horas por dia, sete dias por semana, testar todas as possíveis combinações tri plas de 1000 produtos químicos levaria mais de 180 anos."
Essa constatação impressionante exige que todos nós protestemos mais alto contra a indústria para evitar o uso de todos os produtos químicos que não tenham sido amplamente pesquisados. Devemos insistir que, antes de comercializá-lo, os fabricantes tenham a responsabilidade de provar que um produto químico não é nocivo à saúde. O que acontece agora é que a maioria dos produtos químicos é considerada inocente até que se prove sua culpa.
E, o que é mais importante, não podemos mais permitir que a tríade mortal dos conglomerados médico, farmacêutico e químico continue alegando que o início de uma ampla epidemia ambiental só existe em nossas cabeças — uma alegação que lhes permite saírem ilesos.
_____Fonte: The Ecologist, Vol 30, nº 5, julho/agosto 2000

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