A inconseqüência do desgoverno capitalista chegou ao limite da incompetência ao produzir um desfalque mundial, com base no modelo desenvolvido a partir de 1930 apoiados nas teorias de Haiek e incorporado ao mundo pelos títeres Ronald Reagan e Margareth Tatcher na década de 80.
Na tentativa de sugar as últimas esperanças do mundo ao levar a cabo o modelo neoliberal, que globalizou a economia sob o pretexto de que seria melhor para todos e de que todos os países pobres iriam lucrar juntamente com o primeiro mundo, vendendo a ilusão do consumismo exacerbado, como padrão ideal de comportamento na direção dos avanços da tecnologia, como se esta resolvesse todas as mazelas sociais, inclusive as questões morais e éticas.
O pior é que, embora o atual governo tenha providenciado todos os meios econômicos para evitar qualquer crise reorientando o mercado exterior para uma menor dependência dos mercados financeiros mundiais, ou seja, mesmo “fazendo a lição de casa”, como sempre dizem aos nossos governos, mesmo assim, somos vitimados pela irresponsabilidade da elite financeira multinacional com conseqüências ainda imprevisíveis, devido à extensão do malefício causado e a confusão financeira gerada, provavelmente, com a finalidade de mover o mundo para um novo modelo econômico no qual novamente seremos as vítimas.
Ao lembrar Celso Furtado, quando comentou sobre a privatização do lucro e socialização do prejuízo, o presidente antecipou a informação de como os banqueiros e rentistas pretendem que se resolva a questão, ou seja, meta-se a mão no bolso do cidadão honesto e trabalhador para o resgate do patrimônio dos barões das finanças.
O evento econômico causado pelo “mercado” e sua a mão invisível regulamentadora, destruiu a economia e a esperança de países criados pela poupança de seus cidadãos, pelo trabalho com muito sangue, suor e luta para que fosse manipulado pelos ladrões de paletó e gravata com a única preocupação de acumulação de riqueza absolutamente inútil, levando a miséria bilhões de pessoas no mundo todo, em um furto de 10 trilhões de dólares, simplesmente, para ostentarem junto aos outros irresponsáveis, qual deles tem a maior e inútil fortuna.
Pessoas com esse entendimento da realidade deveriam ser expulsas da sociedade, pessoas com esse desvio de caráter deveriam ser levadas aos manicômios para tratamento e lá esquecidas, pessoas como essas que deveriam povoar as cadeias, pois para que serve ganhar ou guardar em ativos financeiros importâncias valoradas em milhões de dólares, qual a finalidade de tal desejo incompreensível de riqueza em desfavor daqueles que necessitam do mínimo para se manterem e não o tem? Para que esse maléfico desejo de ostentação, muitas das vezes suportadas pelos títeres sociais?
Escondem-se em partidos políticos, nas mais diversas religiões, nos diversos segmentos da sociedade, enrustidos, travestidos de cidadãos honestos e de bem, para assim alimentarem sua ganância desmesurada, seus desejos patrimonialistas e sem qualquer impedimento construírem inúteis palácios ou impérios econômicos e financeiros a revelia dos interesses da sociedade.
Para que tanto luxo, doutor?
Para essa finalidade, usurpam, destroem, corrompem, traficam drogas ou influência, ou ambas, sangram aqueles que humildemente acreditam nas suas falácias, nas suas mentiras criando novos e invisíveis parâmetros apoiados por uma mídia podre e comprada a peso de ouro de jornalistas incompetentes e tão irresponsáveis quanto estes.
Onde iremos parar?
Solução há! Como a de guarnecer a sociedade com políticas públicas de interesse comum, o que basicamente está disponível na Constituição, usando os recursos do Estado para regularizar as diferenças sociais absurdas que temos vivenciado incrustadas de violência e miséria, como se houvesse um obstáculo intransponível, nada é feito.
Ocorre que entre destinar dinheiro para programas sociais e pagar juros para a banca internacional, sempre a preferência recai para o pagamento de juros, como ocorreu na época das malfeitas privatizações, quando perguntado se os recursos da venda de empresas, que eram do povo brasileiro, iriam para a área social o Pedro Malan foi taxativo, "o dinheiro será usado para o pagamento de juros!"
A verdade é que o Estado não pode deixar os seus cidadãos na miséria, não pode aceitar que pessoas vivam em favelas, vivam sem saneamento básico e nem as condições mínimas de higiene e saúde, como temos visto em todo o país, abandonadas a míngua por aqueles que tem obrigação de lhes oferecer o mínimo, para depois quando se depararem com a violência decorrente do abandono dizer que a culpa e só da sociedade, estes governantes e políticos irresponsáveis estariam isentos de culpa.
Programas sociais de estabilização dessas populações abandonadas à própria sorte devem continuar a busca da solução definitiva disso, para que não sofram mais ainda com irresponsabilidades da tal “mão invisível” do mercado a qual estes não tem controle, ninguém tem, somente os rentistas internacionais.
Chega de mentiras de que se derem condições de vida aos mais pobres eles podem derrubar o sistema criando um modelo comunista ou coisa assim, não é cabível tamanho absurdo, como também não é possível a manutenção de exclusão de 40% da sociedade dos benefícios por eles mesmos criados, por meio do trabalho e poupança, em um país riquíssimo como o nosso, mas que é vendido pela mídia, principalmente a televisiva, como país de segunda categoria.
Chega dos oportunismos midiáticos em defesa dos interesses da acumulação de fortunas, por aqueles irresponsáveis sectários na defesa de seus interesses, que nem eles e nem seus tetranetos, gastarão a riqueza arrecadada, devido à finitude da vida, mas por outro lado, levarão a penúria várias gerações de pessoas.
Está na hora de retomarmos a condução da situação e nós mesmos orientarmos os caminhos que esta nação deva trilhar, sem a interferência alienígena que tanto mal tem feito a esse país.
Não precisamos dos arquétipos teóricos criados em outros países de cultura e geografia completamente diferente da nossa apregoados como modelos gerais mundiais e ideais as nossas necessidades.
Chega dos liberais e neoliberais de plantão prontos defender o interesse dos banqueiros e das empresas multinacionais, em detrimento do povo brasileiro.
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