sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Repórter da Veja cometeu crime.

O jornalismo de esgoto da Veja chegou ao fundo da estação de tratamento de esgoto.
 A atitude criminosa da Veja demonstra o cinismo e o menosprezo que imprensa corrupta tem com a população brasileira e com líderes populares.


A imposição de mentiras, notícias distorcidas e deturpadas para defender a qualquer custo os interesses de uma elite ignorante e perigosa e da velhacaria disfarçada de reportagem contra José Dirceu é de fazer pensar qualquer pessoa de bem deste país, contra esse tipo de agressão irresponsável sem limites disfarçada de “reportagem”.


A direita brasileira não consegue, porque não tem como justificar o lucro absurdo que tem obtido explorando o povo brasileiro, mantendo-o na miséria e sob trabalho escravo, por séculos, e aí inventa meios enganosos para desacreditar pessoas que lutam para restabelecer as diretrizes do país para os próprios brasileiros.


Acobertados por leis que defendem os bandidos corruptos, o país tem sofrido por décadas a irresponsabilidade dessa mídia canalha, defensora do que há de pior neste país.


Não podemos nos deixar enganar mais uma vez com os falsos arautos dos interesses norte-americanos no país, pau na Veja!



Leia a opinião de José Dirceu e as repercussões da canalhice dos editores da Veja, no sítio:

http://www.viomundo.com.br/denuncias/ze-dirceu-reporter-gustavo-nogueira-ribeiro-cometeu-crime.html


A renúncia de Jânio Quadros

“ESPERAVA UM LEVANTAMENTO POPULAR E QUE OS MILITARES E A ELITE NÃO PERMITISSEM A POSSE DO JANGO”, FOI O QUE MEU AVÔ ME DISSE, NO LEITO DO HOSPITAL

25 de Agosto de 2011 às 17:47


Janio Quadros Neto

Há quem argumente que o mês de agosto é maldito na história política do Brasil: foi o mês que presenciou dois dos eventos mais traumáticos da história brasileira, o suicídio do presidente Getulio Vargas no dia 24 de agosto de 1954 e a renúncia do presidente Jânio Quadros no dia 25 de agosto de 1961. Agosto de 2011 indiscutivelmente tem sido turbulento e difícil para a atual titular do Palácio do Planalto.

 Hoje é o quinquagésimo aniversário da renúncia do meu avô ao cargo de presidente do Brasil. Em vida, sempre fez mistério sobre os reais motivos da renúncia que tanto chocou e marcou a nação.Jânio era por natureza uma personalidade misteriosa, histriônica, surpreendente. Usou o episódio da renúncia entre aquele dia fatídico e sua morte para gerar mistério, especulação e polêmica. Quando questionado sobre as razões da renúncia, reagia com ironia ou agressividade intelectual.

 Lembro-me de um almoço no Guarujá, no início da década de 80, em que, ao ser questionado sobre o que o levou a renunciar, meu avô respondeu: “Porque a comida no Palácio da Alvorada era uma porcaria, como é na sua casa”. Depois disso, fiquei com receio, e só conversei com Jânio sobre isso no trigésimo aniversário da renúncia, no dia 25 de agosto de 1991.


 Ao ouvi-lo, Jânio ficou bastante irritado e até xingou em reação ao que ouviu. Naquele momento, criei coragem e perguntei: “Então por que você renunciou?”.

 Jânio respondeu: “Aqueles que os deuses querem destruir, eles primeiro os fazem presidentes do Brasil. Quando assumi a Presidência, não sabia a verdadeira situação político-financeira do país. A renúncia era para ter sido uma articulação, nunca imaginei que ela seria de fato executada. Imaginei que voltaria ou permaneceria fortalecido. Foi o maior fracasso da história republicana do Brasil, o maior erro que cometi. Esperava um levantamento popular e que os militares e a elite não permitissem a posse do Jango, que era politicamente inaceitável para os setores mais influentes da nação na época”.

 Lembro-me de outra afirmação marcante: “A coisa mais difícil de se fazer quando você está no poder é manter a noção da realidade. Ser presidente é a suprema ironia, por ser um todo-poderoso e um escravo ao mesmo tempo”.

 Embora vá ser sempre lembrado pela renúncia e pelas consequências disso, a história não pode ignorar ou esquecer seus atributos.


 Sou suspeito, mas as administrações de Jânio foram marcadas por resultados positivos muito claros.


 Churchill disse uma vez que a política é bem mais perigosa do que a guerra. Isso porque na guerra você só pode morrer uma vez. Creio que o genial estadista tinha razão.


JÂNIO QUADROS NETO é neto de Jânio Quadros (1917-1922), que renunciou à Presidência em 25 de agosto de 1961, e coautor do livro “Jânio Quadros: Memorial à História do Brasil”.

Copiado do sítio:
http://www.brasil247.com.br/pt/247/poder/13037/A-renúncia-de-Jânio-Quadros.htm



Opinião do Helinho de Barros:

Jânio teve contra si a dívida externa brasileira deixada por Juscelino e o apoio da UDN que representava o mais anacrônico e o pior do conservadorismo direitista brasileiro, quando dele precisou, abandonaram-no e a nós brasileiros. Foi vitimado pelos interesses norte-americanos no país, que viram com maus olhos os acordos que o Brasil faria com a China e outros países do bloco socialista e por andar em má companhia. O resto foi mesmo uma manobra política mal realizada.


Lembro-me de um artigo publicado pela FSP de autoria de Saulo Ramos, este contando o fato da renúncia, há alguns anos atrás. Onde ele disse que: após a entrega da carta ao Ministro da Justiça Oscar Pedroso Horta, que traiu o chefe e a levou imediatamente ao Presidente do Senado Auro de Moura Andrade, Jânio e Saulo embarcaram em um avião para São Paulo e chegando ao escritório de Vicente Rao, advogado constitucionalista, para que este visse a carta da renúncia e expressasse sua opinião. Após ler e examinar a situação ele disse algo como: “Dr. Jânio, o senhor acabou de renunciar a presidência da República”.

A presidenta Dilma, tem contra si a imprensa corrupta brasileira, que vem minando seu governo como minou o do ex-presidente Lula, com mentiras e distorções, do tipo “terrorista” e “cachaceiro”, na tentativa desestruturar um governo voltado para o Brasil e para os brasileiros, na defesa dos mesmos interesses.

Trecho da carta de renúncia de Jânio Quadros:

"Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou de indivíduos, inclusive do exterior."

Leia a íntegra no sítio:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_Ren%C3%BAncia_de_J%C3%A2nio_Quadros
















quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O imperialismo faz mais uma vítima. Jornalistas ameaçados.

                        Enfim, Livres!
NÃO HÁ ALEGRIA E SIM TERROR



NÃO HÁ LIBERDADE E SIM OCUPAÇÃO ESTRANGEIRA

A agressão imperialista contra a Líbia consumou-se com a tomada de Tripoli.

 Os bandos de "rebeldes" do Conselho Nacional de Transição, arvorando a bandeira da defunta monarquia líbia, serviram apenas como encobrimento da intervenção activa da NATO. Os seus bombardeamentos selvagens contra alvos civis e os seus helicópteros artilhados é que decidiram esta guerra não declarada.

 Milhares de líbios morreram sob a agressão da NATO, mandatada pela ONU para "salvar vidas". Registe-se a bravura e coragem do governo Kadafi, que aguentou durante seis meses uma guerra impiedosa promovida pelas maiores potências do planeta. A ficção de que se tratava de uma guerra "civil" foi completamente desmentida pelos factos. Foram precisos 8000 raids de caças-bombardeiros da NATO para decidir esta guerra neocolonial.

 O futuro próximo da Líbia é negro. As suas reservas monetárias e financeiras – depositadas em bancos ocidentais – foram roubadas pelas potências imperiais (tal como aconteceu com as do Iraque). E os abutres vão agora à caça dos despojos, à repartição do botim, aos contratos polpudos. Os bandos do CNT, uma vez findo o enquadramento de mercenários, podem começar digladiar-se entre si.

 A desinformação sobre a Líbia foi e é gritante em todos os media ditos "de referência". Eles foram coniventes activos da agressão imperialista contra o povo líbio. Hoje, a generalidade dos media já não serve para o esclarecimento e sim para o encobrimento e a mistificação.
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AMEAÇAS DE MORTE A JORNALISTAS
 
 Os jornalistas Mahdi Darius Nazemroaya e Thierry Meyssan estão sob ameaça de morte em Tripoli. O primeiro é investigador do Centre for Research on Globalization e o segundo presidente do Réseau Voltaire e da conferência Axis for Peace. Ambos encontram-se sitiados no Hotel Rixos, em torno do qual decorrem combates. Há informações de que teria sido dada a ordem de abatê-los.

 Cinco Estados ofereceram protecção diplomática aos dois jornalistas, mas os combates em torno do hotel impedem-nos de sair e várias destas embaixadas estão cercadas a fim de tornar o seu acesso impossível. O Résau Voltaire apela a pressões sobre os governos envolvidos no sentido de garantir as vidas destes jornalistas e que se faça circular esta informação.

 Novos desenvolvimentos : Os jornalistas foram retirados do H. Rixos pela Cruz Vermelha Internacional, que os transportou para outro hotel enquanto aguardam o barco que deverá evacuá-los.. No novo hotel, já sem a protecção da Cruz Vermelha, têm recebido ameaças dos "rebeldes".


29/Agosto/2011/16h00 GMTOs jornalistas em perigo na Líbia chegaram ao porto de La Valetta, em Malta. São eles: Thierry Meyssan, Mahdi Darius Nazemroaya, Mathieu Ozanon, Julien Teil, Lizzie Phelan (Press TV, britânica), a equipe da TeleSur, Walter E. Fauntroy, antigo membro do Congresso dos EUA e ex-assistente de Martin Luther King.
 
 O pequeno barco em que abandonaram a Líbia, concebido para 12 pessoas, transportou 52 refugiados e mais a tripulação. A viagem demorou 36 horas.

 À partida, a lista dos passageiros foi objecto de intensas negociações e teve de ser validada pelas diferentes autoridades que agora controlam Tripoli. Até o último momento os jornalistas do Réseau Voltaire temeram não poder embarcar.

 No último instante uma pessoa, de nome desconhecido, foi arrancada do barco pelos "rebeldes".
 
Copiado do sítio:
http://resistir.info/







quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dutra: há integrantes dos três poderes envolvidos com trabalho escravo.

Segundo o deputado, essa é uma das razões pelas quais a PEC sobre o assunto está “empacada” na Câmara desde 2004


O presidente da Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo, deputado Domingos Dutra (PT-MA), disse nesta terça-feira, durante chat promovido pela Agência Câmara de Notícias, que “há, com certeza, parlamentares federais, estaduais e municipais, integrantes do Poder Executivo das três esferas e até membros do Judiciário envolvidos com o trabalho escravo”.
 Segundo ele, esse é um dos motivos pelos quais ainda não foi aprovada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 438/01, que determina o confisco de terras onde for constatada exploração de trabalhadores em condições análogas à de escravidão.

Questionado se o envolvimento de parlamentares não justificaria a cassação, ele afirmou que sim. “Porém, até o momento, nenhum partido e nenhuma entidade da sociedade civil provocou a Câmara e o Senado a respeito da quebra de decoro, o que é lamentável, já que pessoas físicas e parlamentares individualmente não podem requerer a cassação de colegas”, afirmou.

Boicote
 Dutra classificou de absurdo o caso das lojas Zara, que recentemente foram denunciadas por trabalho escravo. “Essas empresas aumentam seus lucros por meio da forma mais degradante de exploração humana, que é o trabalho escravo. Ainda bem que ela foi flagrada pelo Estado, sendo punida pecuniariamente, porém a melhor punição deve ser da sociedade, rejeitando os seus produtos”, disse.
 O internauta Mineiro citou outras empresas acusadas de utilizar trabalho escravo, como Ecko, Tyrol e Cobra D´Água, e questionou o deputado sobre qual a melhor punição nesses casos.

O deputado citou também as Casas Pernambucanas e disse que a punição mais efetiva “deverá ser a perda da propriedade e dos bens nelas encontrados, conforme estabelece a PEC 438/01. Por isso, até o momento a proposta está enganchada e não é votada no Plenário da Câmara”.

A PEC já foi aprovada pelo Senado e pela Câmara, em primeiro turno, mas aguarda a segunda votação em segundo turno na Câmara desde agosto de 2004.

Dilma


Perguntado sobre o que a frente parlamentar poderia fazer pela aprovação da PEC, Dutra disse que está solicitando audiência à presidenta Dilma Rousseff, para pedir que ela oriente a sua base na Câmara a votar a proposta. “Já conversamos com o presidente Marco Maia, e ele garantiu que neste ano pautará a PEC. Estamos mobilizando a sociedade civil para pressionar a Câmara e o governo e vou sugerir à executiva da frente que, se a PEC não entrar na pauta, façamos greve de fome”, acrescentou.


O internauta Rodrigo questionou o deputado sobre a razão pela qual os governos do PT (Lula e Dilma) não aprovaram essa proposta há muito mais tempo.

Em resposta, Dutra disse que, “no Governo Lula, a PEC foi aprovada no Senado e teve a primeira votação na Câmara, empacando na segunda votação. As causas são muitas, mas a principal é a composição conservadora do Congresso”.

O deputado observou que o presidente da República pode muito, mas não pode tudo, em razão da autonomia dos Poderes. “A situação estaria melhor se o eleitor, ao votar em um presidente progressista, escolhesse também um Congresso progressista. Infelizmente, a maioria do Congresso ainda é atrasada e acaba impedindo avanços legislativos e chantageando o Poder Executivo. Dilma está começando, enfrentando dificuldades, como o combate à corrupção. Acho que ela é forte e que vai nos ajudar a aprovar a PEC”, disse.


A internauta Sarah ainda perguntou sobre as ações do Governo Dilma contra o trabalho escravo. Dutra citou o programa Brasil sem Miséria; a fiscalização das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para evitar abusos; e as ações do Ministério do Trabalho, com os grupos móveis de fiscalização. “Porém, a presidenta precisa abraçar, se apaixonar pela PEC 438”, disse.


Agronegócio


O internauta José Tomaz questionou o deputado sobre a postura da presidente da Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), “que insiste em negar a existência da escravidão contemporânea”.

Dutra afirmou que “a senadora é dinossaura e continua com a mentalidade dos portugueses que importaram negros da África para serem escravos em suas fazendas”, além de ser “cega pelo agronegócio e pelos lucros”.



Íntegra da proposta:


• PEC-438/2001


• PL-5016/2005



Reportagem – Wilson Silveira
Edição – Regina Céli Assumpção

'Agência Câmara de Notícias

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pesquisa mostra que MST é abordado de forma pejorativa pela mídia

O Intervozes publicou pesquisa que analisa a cobertura da mídia sobre o MST durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito de 2010.
 Uso de termos negativos, pouca relevância dada às bandeiras do Movimento e exclusão do MST como fonte. O que já era percebido pelos movimentos sociais agora foi comprovado em pesquisa que analisou cerca de 300 matérias sobre o MST em TV, jornal impresso e revistas.
 O relatório, intitulado “Vozes Silenciadas”, analisou as matérias que citaram o MST em três jornais de circulação nacional (Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo); três revistas também de circulação nacional (Veja, Época e Carta Capital); e os dois telejornais de maior audiência no Brasil: Jornal Nacional, da Rede Globo, e Jornal da Record. O período pesquisado foi de 10 de fevereiro a 17 de julho, duração das investigações de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o MST.

O lançamento contou com a presença de Mônica Mourão, professora da UFC e responsável pela pesquisa, de Leandro Fortes, jornalista da revista Carta Capital, e da Coordenação do MST. O relatório foi realizado pelo Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert e da Federação do Trabalhadores em Radiodifusão e Televisão (FITERT).

O estudo

MST é retratado como violento e suas bandeiras recebem pouco destaque. A pesquisa concluiu que o movimento, na maioria dos casos, não era central nas matérias que o citam. O tema predominante foi as eleições (97 inserções), com uma grande diferença em relação ao segundo lugar, o Abril Vermelho (42 inserções). A CPMI foi tema apenas de oito matérias (ou 2,6% do total). Nas matérias sobre eleições, o MST não apareceu nos debates sobre políticas agrárias, mas sim como ator social mencionado de forma negativa pelos dois principais candidatos do pleito nacional. O Movimento aparece em segundo lugar no ranking de fontes ouvidas (em primeiro lugar estão matérias que não ouvem nenhuma fonte). Porém, essa colocação representa apenas 57 ocorrências num universo de 301 matérias.

Quase 60% das matérias utilizaram termos negativos para se referir ao MST e suas ações. O termo que predominou foi “invasão” e seus derivados, como “invasores” ou o verbo “invadir” em suas diferentes flexões. Ao todo, foram usados 192 termos negativos diferentes, entre expressões que procuram qualificar o próprio MST ou suas ações.

A maioria dos textos do universo pesquisado cita atos violentos, o que significa que a mídia faz uma ligação direta entre o Movimento e a violência. Não bastasse essa evidência, dentre as inserções que citam violência, quase a totalidade (42,5% do total de matérias) coloca o MST apenas como autor.

Editado em 26/08/2011, para compatibilização de datas.

Standard & Poor's e o Brasil

A agência Standard & Poors, que rebaixou os EUA a cerca de um mês, despertou a ira política norte-americana e da mídia canalha brasileira, pois quando é o Brasil que está afundando esta faz questão de noticiar e complementar que este país não tem jeito, mesmo.

Agora, são obrigados a engolir a opinião mundial de que o Brasil administrado pela presidenta Dilma, fundamentado na política econômica iniciada pelo ex-presidente Lula - brasileiros e nacionalistas - é um porto seguro aos investimentos e que a prudência e o controle inflacionário preparam um terreno cada vez mais firme para que o país continue melhorando.


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Dilma apura e pune, Anestesia abafa!

Governo Dilma apura e pune!

E o governo mineiro abafa!

Dilma apura e pune, Anastasia abafa

Nesta semana, a Polícia Federal – PF -, subordinada ao Ministério da Justiça que, por sua vez, é subordinado à presidência da República, deflagrou uma operação de prisão de suspeitos de desvios no Ministério do Turismo.
 Antes, houve aquilo que a própria imprensa comercial, perplexa, chamou de “faxina no DNIT”.

Ou seja: há denúncia? Apure-se. Doa em quem doer. Havendo culpa, há punição.

Estamos assistindo no Brasil uma viragem cultural, que se iniciou no governo Lula. A PF, a Controladoria Geral da União – CGU- (que existe, de fato, a partir de 2003), e a Procuradoria Geral da República -PGR-, nunca antes na história deste país, parafraseando alguém, tiveram tanta autonomia e recursos para cumprir seus papéis constitucionais. O Tribunal de Contas da União -TCU- funciona no mesmo diapasão.
 Já o estado de Minas Gerais parece outro país. Espasmos investigatórios no Ministério Público Estadual - MPE-, relatórios técnicos do Tribunal de Contas do Estado -TCE- e as denúncias do bloco Minas Sem Censura – MSC-, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais já fazem fila: superfaturamento, dispensa ilegal de licitações, pagamentos antecipados, parcelas inteiras do MPE efetuando apurações de “mentirinha” (ressalvadas as honrosas exceções), nada, nada disso é apurado com rigor. Aliás, várias dessas denúncias nem sequer são apuradas.
 Isso sem falar na imprensa. A do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília é livre para investigar, inclusive para caluniar o governo federal. A de Minas dispensa comentários.
 Aliás, o MSC já registrou: os oito anos de governo Aécio tiveram menos CPI´s que no período da Ditadura Militar!
A cultura da impunidade está em declínio no Brasil. Em Minas há uma sistemática operação abafa.
 Governador Anastasia: “libere” o MPE, o TCE-MG, a Polícia Judiciária e a imprensa!

Veja matéria CPIs: http://migre.me/5sNQB

Copiado do sítio Minas sem Censura, abaixo:

http://www.minassemcensura.com.br/conteudo.php?MENU=&LISTA=detalhe&ID=192

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Fora!!! Nelson Jobim (PMDB/PSDB/DEMO/PPS) e parabéns a presidenta Dilma pela excelente nomeação de Celso Amorim

A presidenta Dilma ficou livre do encosto Nelson Jobim (Fora!) e nomeou prontamente, como se havia uma previsão para isto, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.

 
Indicado pela revista norte-americana Foreign Police como “o melhor chanceler do mundo” e com uma longa e brilhante carreira pública, Celso Luiz Nunes Amorim reescreveu a história da diplomacia brasileira, que de subserviente aos interesses norte-americanos e europeus, passou a defesa intransigente do Brasil e da sua soberania política e econômica no mundo todo.

 
Incessantemente criticado pela imprensa mentirosa brasileira, espelho da nossa elite ignorante e corrupta, é reconhecido no exterior pelo seu excelente trabalho e reconhecido e dignificado pelo título “Inovative Leader of the Year”, em 2010, pela revista Latin Trade, de Miami.


Celso Amorim abriu ao Brasil novos mercados e mudou a visão que o mundo tinha do Brasil.

Parabéns a presidenta e a nós brasileiros!


quarta-feira, 27 de julho de 2011

O despertar dos mágicos: os mitos da economia conservadora

Economia 15/07/2011 Copyleft

O despertar dos mágicos: os mitos da economia conservadora

As teorias dos economistas conservadores foram totalmente desmentidas pela crise. Eles deveriam estar escondidos cheios de vergonha. Mas não é isso que acontece. Muito pelo contrário. Os economistas conservadores ganharam mais força. Por quê? A razão é que os mitos em que fundamentam as suas posições são profundamente enraizados numa cosmovisão básica, de uma grande quantidade de pessoas, para não dizer da maioria das pessoas. Os mitos sobre a economia que se foram perpetuando nas escolas de economia, fundiram-se com as crenças mais ingênuas e perigosas dos nossos tempos. O artigo é de Alejandro Nadal.

Alejandro Nadal - La Jornada

Os economistas conservadores saíram desacreditados pela crise. Ao fim e ao cabo eles prometeram igualdade, prosperidade e até um mundo menos doente do ponto de vista ambiental. A única coisa que nos deram foi um colapso econômico gigantesco, com desemprego e pobreza. Deveriam estar escondidos cheios de vergonha.

Mas não é isso que acontece. Muito pelo contrário. Os economistas conservadores ganharam mais força. Por quê? A razão é que os mitos em que fundamentam as suas posições são profundamente enraizados numa cosmovisão básica, de uma grande quantidade de pessoas, para não dizer da maioria das pessoas.

Na arca de mitos em que se fundamenta a economia conservadora ou neo-clássica, existem três particularmente importantes. Não importa quanta evidência empírica de sentido contrário você possa encontrar, nunca poderá convencer os fiéis desses dogmas. De qualquer forma, aqui lhes oferecemos algumas pedras para atirar às brilhantes vitrinas em que têm essas crenças.

O primeiro mito está baseado na ideia de que o mundo da economia forma um sistema autônomo que regula a si mesmo. A metáfora mais bem sucedida (e perigosa) é que a economia é uma espécie de máquina. E como se regula, há que deixá-la trabalhar sem perturbar a sua dinâmica.

A teoria econômica passou mais de 200 anos a tentar provar que de fato o sistema econômico se auto-regula e que, portanto, não necessita de intervenção do governo nem da esfera da política. A evidência de crises recorrentes poderia ter sido suficiente para provar o contrário. Mas, confrontados com histórias de crise, os neoclássicos podiam sempre argumentar que foram causadas justamente por intervenções irresponsáveis dos governos.

O debate deslocou-se para o mundo dos modelos matemáticos. O programa de investigação dos economistas era simples: construir um modelo matemático capaz de reproduzir as condições em que as forças de mercado conduzem ao equilíbrio. Mas o modelo mais sofisticado e refinado da teoria econômica neoclássica demonstrou que, em geral (salvo exceções aberrantes) o sistema de mercado é instável. Então, para onde quer que se olhe: ou história econômica ou modelos matemáticos puros, a verdade é que a ideia de mercados auto-regulados que conduzem ao equilíbrio não tem nenhuma base racional.

O segundo mito é que a economia de um governo é como uma casa. E tal como uma família tem de medir o seu consumo, o governo também tem que restringir o gasto para baixar o montante dos seus rendimentos. Desta visão vem a ideia de que em tempos de crise, tal como o faria uma família, há que apertar o cinto. É o que recomendam constantemente os chamados falcões da austeridade fiscal no debate sobre a política fiscal em todo o mundo.

A realidade é diferente. Para começar, as famílias não podem estabelecer carga fiscais e colectar receitas através de impostos. Nem vi famílias que vivam centenas de anos, que incorram num déficit constante e que acumulem dívida, como fazem os governos. Normalmente as dívidas domésticas têm de ser resolvidas de uma forma ou de outra.

No limite, os governos podem emitir moeda, algo que os particulares também não podem fazer. Alguns dirão que precisamente para evitar abusos se deu autonomia ao Banco Central. Mas se você observar com cuidado o comportamento da Reserva Federal dos EUA pode constatar que a política monetária não se assemelha nada ao comportamento de uma família.

O terceiro mito é que cada classe social ou grupo recebe como remuneração aquilo com que contribui para a economia. Essa crença é a que está mais profundamente enraizada nas pessoas e atravessa o espectro de todas as classes sociais. Parece que em algum lugar no imaginário coletivo habita a lenda de que o rendimento das pessoas é proporcional à sua contribuição para o produto nacional. O corolário é que a ordem econômica é justa, mas a realidade é que nada na teoria econômica dá sustento a esta ideia. A distribuição de rendimento não está determinada por qualquer lei ou outro mecanismo econômico.

Simplesmente e apenas depende das relações de poder.

Isso não significa que as variáveis econômicas não sejam importantes. Pelo contrário. São muito mais importantes do que se pensa quando se coloca uma das lentes deste mito pernicioso que tudo distorce. O saldo fiscal, a inflação, a criação de moeda e nível salarial, tudo isso merece uma atenção cuidadosa, sem mitologias e crenças mais relacionados com a bruxaria do que com o pensamento racional.

Os mitos sobre a economia que se foram perpetuando nas escolas e faculdades de economia, fundiram-se com as crenças mais ingênuas e perigosas dos nossos tempos. Talvez essas crenças tenham mais a ver com aquelas Forze elementari sobre as quais escreveu Gramsci na sua análise sobre o fascismo.

(*) Traduzido por Paula Sequeiros para o Esquerda.net

Copiado da Revista Carta Maior, do sitio:

http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18061