sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Novos anos, novos tempos!

Parabéns, povo brasileiro! Novos anos, novos tempos!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O governo Lula contra a corrupção

A voragem desencadeada “nunca antes neste país” pela Polícia Federal, contra a corrupção, crimes do colarinho branco, crimes contra os cofres públicos, fraudes em licitações de construtoras, máfias do caça níqueis, do jogo ilegal e tráfico de drogas, causou estragos nas hostes da bandidagem nacional, quando a PF atua é sinal de eficiência do governo no combate ao crime.



A população mal informada pela mídia e a esperteza da oposição, deixam a impressão de que houve um aumento desses crimes, ledo engano, o que sempre houve foi o tratamento impune de crimes graças à omissão de governos anteriores pela conivência com políticos e milionários em troca de apoio político e dinheiro.


Tanto que, o Procurador Geral da República do desgoverno FHC passou a ser chamado de “engavetador geral da República” pela mesma imprensa que hoje os defende, conforme se pode ler em parte da reportagem sobre o estado do Espírito Santo, que na época (2002) era governado por José Carlos Gratz (PFL), consorciado do PSDB, hoje DEMO, conforme abaixo:


O ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, apresentou pedido de intervenção federal no Estado ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que aprovou a idéia num primeiro momento. Pela função que desempenha, caberia a Brindeiro encaminhar o pedido ao Supremo Tribunal Federal. O procurador-geral, no entanto, preferiu bater antes em outro endereço que não o Supremo. Pediu uma audiência ao presidente Fernando Henrique. Ao sair do encontro, Brindeiro, chamado ironicamente de "engavetador-geral da República", resolveu encerrar também esse caso, engavetando-o. Explicou, ainda, que FHC o alertara para a "inviabilidade política" da intervenção neste momento. Reale Júnior, que afirma ter consultado o presidente sobre o tema duas vezes, tendo sempre recebido sinal verde, sentiu-se publicamente desautorizado e pediu demissão”. (Veja Edição de 17/07/2002) http://veja.abril.com.br/170702/p_082.html


Essa e outras fazem parte do comportamento relativo à corrupção no desgoverno FHC e provavelmente no de Serra, caso fosse eleito, uma vez que os aliados políticos seriam os mesmos e dos quais faria vista grossa perpetuando a impunidade, pela defesa dos mesmos conceitos políticos.
 No governo Lula, mesmo em época de eleição, impensável em governos anteriores, dois governadores foram presos: José Roberto Arruda (DEMO-DF) e Pedro Dias (PP-AM), graças a intervenção da PF e o compromisso do Presidente Lula, quando disse: “...se for bandido e a gente descobrir, a gente pega”.

 
* O Procurador Geral da República e também Procurador Geral Eleitoral é o responsável pelas denúncias de crimes cometidos por políticos em nível federal, Deputados Federais, Senadores, Ministros de Estado, Presidente, Vice-Presidente e Presidente.



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Por que o Brasil não dispõe de tecnologia de ponta?

Por várias razões, dentre outras:







1 – os brasileiros, quando frequentam a escola, são treinados para trabalhar e não para pensar;

 
2 – todo o esforço em educação, gasto com a formação de inteligências brilhantes, é destinado à formação de mão de obra para trabalhar em multinacionais, com sede em outros países para onde são levados e as patentes industriais criadas para beneficio destas;

 
3 – a formação de cartéis no país por empresas estrangeiras nas décadas de 50, 60 e 70, facilitados pelos governos de Juscelino e depois pelos militares golpistas, orientados por “brilhantes economistas”* como: Eugênio Gudin, Roberto Campos, Delfim Neto, etc...

 
4 - Por falta de apoio (subsídio) a indústria nacional foi obrigada a se render aos cartéis, por não ter como concorrer sozinhas contra eles (indústrias familiares em desenvolvimento) e acabaram por vender fábricas de automóveis, televisores, indústrias de base, indústrias de transformação;

 
5 – em países como o nosso, a única maneira de sobressair das empresas multinacionais é por meio da intervenção do Estado, no entanto, o desgoverno FHC/Serra privatizou 109 empresas públicas, dentre elas a Embraer e a Neiva (aviação), empresas pólo de tecnologia e essenciais na formação de técnicos de alto nível, além das empresas de telecomunicações, química fina, e mesmo assim a dívida externa no período que era de US$60 bilhões passou para US$ 630 Bilhões;

 
6 – os países protegem seus parques industriais, tecnológicos e suas patentes industriais, menos o Brasil. Por conta de vários acordos internacionais que o Brasil assinou obrigado pelo FMI e Banco Mundial, quando o Brasil dependia de empréstimos para pagamento da dívida externa, não poderia reproduzir nada já patenteado, assim a nossa indústria não conseguiu o desenvolvimento científico e tecnológico que conseguiram China, Coréia, Singapura, Malásia, etc...

 
7 – a educação no país sofreu após o golpe militar de 1964, com a desconstrução do modelo educacional pelo regime e a perseguição de vários educadores, até mesmo com o assassinato de alguns, e mais a punição de professores, alunos, servidores públicos e empregados de estabelecimentos de ensino, além do medo, ajudou a criar essa massa de analfabetos funcionais, que hoje representam a maioria da população brasileira.

 
8 – uma mídia irresponsável, que sempre defendeu o modelo econômico de atrelamento aos EUA fazendo o povo acreditar na máxima vendida pelo golpe militar, de que “o que é bom para os EUA é bom para o Brasil”, como se um país imenso como este, o 5º país em extensão territorial do planeta, o segundo maior país das Américas, o maior da America do Sul e atualmente com 190 milhões de habitantes, precisasse de muletas para não caminhar com as nossas próprias pernas.


*Esses “economistas” diziam que o Brasil cresceria pelo endividamento externo, o que cresceu, na verdade, foi à dívida externa brasileira que se tornou impagável de tantas vezes corrigida por juros extorsivos cobrados, aleatoriamente definidos pelo “mercado”, e a miséria junto com a desigualdade social.







terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Os defensores dos interesses multinacionais (Serra/FHC/DEMO/PTB/PPS)

Serra prometeu a petroleira americana mudar regras do pré-sal



Petroleiras americanas eram contra novas regras para pré-sal



por JULIANA ROCHA, Folha.com






DE BRASÍLIA






As petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse.






É isso que mostra telegrama diplomático dos EUA de dezembro de 2009 obtido pelo site WikiLeaks (www.wikileaks.ch). A organização teve acesso a milhares de despachos. A Folha e outras seis publicações têm acesso antecipado à divulgação no site do WikiLeaks.






“Deixa esses caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.






O despacho relata a frustração das petrolíferas com a falta de empenho da oposição em tentar derrubar a proposta do governo brasileiro.






O texto diz que Serra se opõe ao projeto, mas não tem “senso de urgência”. Questionado sobre o que as petroleiras fariam nesse meio tempo, Serra respondeu, sempre segundo o relato: “Vocês vão e voltam”.






A executiva da Chevron relatou a conversa com Serra ao representante de economia do consulado dos EUA no Rio. O cônsul Dennis Hearne repassou as informações no despacho “A indústria do petróleo conseguirá derrubar a lei do pré-sal?”.






O governo alterou o modelo de exploração — que desde 1997 era baseado em concessões –, obrigando a partilha da produção das novas reservas. A Petrobras tem de ser parceira em todos os consórcios de exploração e é operadora exclusiva dos campos.






A regra foi aprovada na Câmara este mês.






A Folha teve acesso a seis telegramas do consulado dos EUA no Rio sobre a descoberta da reserva de petróleo, obtidos pelo WikiLeaks.






Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como “operadora chefe” também é relatado com preocupação.


O consultado também avaliava, em 15 de abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam “turbinar” a candidatura de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.






O consulado cita que o Brasil se tornará um “player” importante no mercado de energia internacional.






Em outro telegrama, de 27 de agosto de 2009, a executiva da Chevron comenta que uma nova estatal deve ser criada para gerir a nova reserva porque “o PMDB precisa de uma companhia”.






Texto de 30 de junho de 2008 diz que a reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA, na época da descoberta do pré-sal, causou reação nacionalista. A frota é destinada a agir no Atlântico Sul, área de influência brasileira.






Do sítio:

http://www.viomundo.com.br/denuncias/wikileaks-serra-prometeu-as-petroleiras-americanas-mudar-as-regras-do-pre-sal-caso-vencesse-eleicao.html

*Não podemos apoiar políticos que defendam os interesses transnacionais contra os do país. Nós temos o mesmo potencial econômico das grandes potências mundiais, só não conseguimos nos igualar por causa de maus políticos soldados dos interesses dos outros.

O lobby pelo pré-sal revelado pelo Wikileaks

WikiLeaks revela bastidores do lobby das petroleiras pelo pré-sal



13/12/2010






Nos bastidores, o lobby pelo pré-sal






por Natalia Viana, blog CartaCapital WikiLeaks


“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o título de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado.






Como ele, outros cinco telegramas a serem publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras.






Os documentos revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.






“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.






Partilha






Pouco depois das primeiras propostas para a regulação do pré-sal, o consulado do Rio de Janeiro enviou um telegrama confidencial reunindo as impressões de executivos das petroleiras.






O telegrama de 27 de agosto de 2009 mostra que a exclusividade da Petrobras na exploração é vista como um “anátema” pela indústria.






É que, para o pré-sal, o governo brasileiro mudou o sistema de exploração. As exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de petróleo, sendo “donas” do petróleo por um deteminado tempo. No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.






Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a Petrobras terá todo controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos.






A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, vai mais longe, acusando o governo de fazer uso “político” do modelo.






Outra decisão bastante criticada é a criação da estatal PetroSal para administrar as novas reservas.






Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobras para África, Ásia, e Eurásia, chega a dizer ao representante econômico do consulado que a nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobras. O único fim, para ele, seria político: “O PMDB precisa da sua própria empresa”.






Mesmo com tanta reclamação, o telegrama deixa claro que as empresas americanas querem ficar no Brasil para explorar o pré-sal.






Para a Exxon Mobile, o mercado brasileiro é atraente em especial considerando o acesso cada vez mais limitado às reservas no mundo todo.






“As regras sempre podem mudar depois”, teria afirmado Patrícia Padral, da Chevron.






Combatendo a lei






Essa mesma postura teria sido transmitida pelo pré-candidtao do PSDB a presidência José Serra, segundo outro telegrama enviado a Washington em 2 de dezembro de 2009.






O telegrama intitulado “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?” detalha a estratégia de lobby adotada pela indústria no Congresso.






Uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China, poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.






Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste debate”.






Segundo ela, José Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”. “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, teria dito o pré-candidato.






O jeito, segundo Padral, era se resignar. “Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria dito sobre o assessor da presidência Marco Aurelio Garcia e o secretário de comunicação Franklin Martins, grandes articuladores da legislação.






“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”, conclui o telegrama do consulado.






Entre os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Naiconal das Indústrias (CNI).






“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um ‘marcação cerrada’ no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby”.






Já a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no Congresso americano.






“As empresas vão ter que ser cuidadosas”, conclui o documento. “Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.


Do sítio:
http://www.viomundo.com.br/denuncias/wikileaks-revela-bastidores-do-lobby-das-petroleiras-pelo-pre-sal.html

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Prisão de Assange fere a democracia.

Por Altamiro Borges




Satanizado pelos EUA e furiosamente perseguido pela Interpol, o australiano Julian Assange, criador do sítio Wikileaks, decidiu se entregar à polícia do Reino Unido na manhã desta terça-feira (7). A prisão representa um duro golpe contra a liberdade de expressão, principalmente contra a liberdade na internet. Não é para menos que os barões da mídia, no Brasil e no mundo, evitam fazer alarde. Se um blogueiro fosse detido na China, Irã ou Cuba, a gritaria seria infernal.






A desculpa para justificar a caçada a Assange é a denúncia da Justiça sueca de que ele teria cometido crimes de estupro, assédio sexual e coerção ilegal contra duas mulheres, em agosto passado. A sentença é bastante confusa, levando-se em conta que no país a prática de sexo desprotegido, sem o uso de preservativo, é considerada uma categoria leve de estupro. Assange nega as acusações e garante que a perseguição é uma retaliação ao Wikileaks pelo vazamento de documentos das embaixadas dos EUA.






Cresce o apoio ao Wikileaks






Apesar da cumplicidade da mídia ianque e das suas sucursais colonizadas, a prisão de Assange não deverá cair no silêncio. Desde que os EUA deflagraram a caçada mundial ao Wikileaks, exigindo sua retirada do ar e a prisão do seu criador, cresce o apoio ao sítio. Através do Twitter foi lançado na semana passada o movimento "imwikileaks" ("eu sou Wikileaks"). Em apenas dois dias, mais de 500 sítios na web clonaram o seu conteúdo para "tornar impossível que o Wikileaks seja retirado totalmente do ar".






Também está em curso uma jornada internacional de boicote à Amazon Web Server (AWS), empresa que hospedava o sítio, mas que se sujeitou à censura imposta pelo governo de Barack Obama. O portal está agora hospedado num servidor do Partido Pirata suiço e oferece instruções para que qualquer sítio use o seu conteúdo. No mundo da internet, pelo menos por enquanto, o poder imperial dos EUA mostra-se vulnerável. Eric Holder, censor dos EUA, já admitiu que Washington tem dificuldade para silenciar o Wikileaks.






A prisão de Julian Assange é um grave atentado à democracia, à verdadeira liberdade de expressão. Merece repúdio imediato. Uma das formas de solidariedade é continuar difundindo os textos "sigilosos" que comprovam que a diplomacia ianque é um antro de espionagem e terrorismo. Ela serve aos interesses do império - uma obviedade, mas que deve ser repetida para muitos que achavam que o imperialismo já não existia.


Do sítio:
http://altamiroborges.blogspot.com/

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A morte do "Tigre Celta"

O modelo capitalista neoliberal, que o PSDB, DEMO, PTB, PPS, FMI, Banco Mundial e outros ladrões de plantão pregam para o Brasil, faz mais uma vítima.



A Irlanda, apelidada de “Tigre Celta” e aclamada pela mídia canalha como um modelo de economia a ser seguido pelos nossos governantes, sucumbiu pela irresponsabilidade de governos corruptos que fingiram crescer apoiados no mercado do lucro fácil das aplicações financeiras e especulativas, menosprezando a produção e o dinheiro suado.


Caiu junto com outros países empurrado pelo efeito dominó que já abateu Islândia, Grécia, Portugal e Espanha.


Gurus nacionais – dos nossos prestigiosos meios de comunicação - gurus internacionais cantaram loas a habilidade do Tigre Celta em manobrar nos mercados internacionais, apresentando crescimentos fantásticos para uma economia tão pequena e, ao que parece, foram influentes nas decisões tomadas pelo Silvio Santos na administração do seu conglomerado.


O Tigre Celta foi extinto, morreu insepulto para feder por muitas décadas.


Quem paga a conta? Novamente, os mais pobres pagam a conta, como tantas vezes aconteceu no Brasil, corroído pela impostura de grupos oportunistas, com a conivência da imprensa mentirosa e unilateral defensora ferrenha dos interesses alienígenas.


Por que não estamos nessa situação? O governo brasileiro orientou os investimentos dos fundos de pensão das estatais no mercado de derivativos e outros investimentos de risco a partir de 2007, para agirem com cautela, condição esta retirada após a crise, em setembro de 2009.



Leia mais:

http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm?alterarHomeAtual=1



http://www.revistarazaocontabil.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1137&Itemid=75

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dilma e como a verdade ganhou, mais uma vez.

Mais uma vez a verdade ganhou da mentira, os entreguistas perderam mais uma vez, os corruptos e oportunistas foram impedidos de voltar pelo voto. Temos mais quatro anos para continuar a reconstrução do país e a redução das discrepâncias entre ricos e pobres, sendo essa, uma das coisas que fazem deste país maravilhoso um dos mais desiguais do mundo, um país rico como este, a 8ª economia do mundo não pode conviver com esse defeito.                                                     

sábado, 30 de outubro de 2010

Vejam o destino de Itaipú e da Petrobrás nas mãos de Serra!

ATENÇÃO:
Comparem a notícia da FSP e a informação no Blog do Altamiro Borges e entenda o que Serra/FHC/DEMO/PTB/PPS e sua turma de entreguistas querem para o Brasil!


30/10/2010 - 09h10 – Folha de São Paulo - online

José Serra finaliza, mas não registra programa de governo


DE SÃO PAULO






(...)


A campanha tucana fala em rever a criação da Pré-Sal Petróleo. "O governo do PT propôs mudar o marco legal de exploração do petróleo simplesmente para fortalecer um discurso vazio e ideológico. O modelo proposto representa um voto desconfiança na Petrobras, retarda a exploração do pré-sal e traz insegurança para o setor."


No segundo turno, uma das principais linhas de ataque de Dilma foi o discurso de que Serra pretende privatizar a Petrobras se eleito, o que ele nega.


A petista foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras de 2003 até o início deste ano.


O programa de Serra sugere mudanças estruturais na Petrobras, como a revisão do plano de cargos e salários dos funcionários e combate ao aparelhamento político.


Também há críticas à gestão do setor elétrico em outras frentes, como o acordo com o Paraguai sobre compra de energia de Itaipu e o que chama de "matriz elétrica cada vez mais suja". (...)

Leia mais no sítio abaixo:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/822744-jose-serra-finaliza-mas-nao-registra-programa-de-governo.shtml





Revelado: a quem Itaipu será entregue (Reprodução parcial)

Reproduzo artigo do professor Mauro Carrara:



(....)

O NED é uma entidade privada norte-americana, mas abastecida por recursos públicos, encarregada de fornecer suporte a instituições-satélite empenhadas em desestabilizar governos de esquerda ou de centro-esquerda em todo o mundo.






Sua ações táticas estão centradas no fortalecimento de grupos políticos neoliberais, privatistas e pró-EUA. Garantem-lhes treinamento, expertise midiática, além de apoio financeiro, técnico e logístico.






Essas intervenções de auxílio, no entanto, têm um alto preço. Exige-se sempre uma contrapartida para as empresas que contribuem na constituição dos fundos do NED e das entidades por ele patrocinadas.






No caso do Brasil, a exigência é a entrega de Itaipu, da Petrobrás e do Banco do Brasil a grupos especulativos transnacionais, especialmente de capital norte-americano.






Desvendando o enigma de Itaipu


Há poucos dias, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reuniu-se com mais de 150 investidores no Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu.


 Você pode se perguntar: por que FHC, se ele não é mais presidente e nem exerce cargo público?


E pode ainda indagar: por que o convescote ocorreu exatamente naquela cidade?

 
O objetivo é claro e evidente. O ex-presidente é o delegado destacado pela coligação conservadora para negociar a entrega do patrimônio nacional aos especialistas em pilhagem além-fronteiras. (...)


Leia toda a matéria no sítio abaixo:

http://altamiroborges.blogspot.com/




sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Dilma foi torturada durante 22 dias!

Dilma foi presa em 1970 e torturada durante 22 dias por defender os nossos interesses e a mídia canalha a chama de terrorista. O Serra fugiu, defendeu somente o seu interesse e a mesma mídia o apóia. Quem tem mais valor? Mulher de fibra ou omem frouxo!
http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm?alterarHomeAtual=1

domingo, 24 de outubro de 2010

Sobre servidores públicos e aposentados

Uma das coisas mais estranhas que ocorrem em época de eleição é o apoio de uma boa parte dos servidores públicos, aposentados e pensionistas ao modelo capitalista neoliberal.
Não entendo como pessoas dependentes do estado podem apoiar o estado mínimo.
Eles têm, hoje, várias garantias de segurança para a manutenção dos salários e benefícios em razão do fortalecimento do estado pelas políticas econômicas do governo Lula e, no entanto, apóiam a candidatura neoliberal e ainda a defendem com unhas e dentes, às vezes sem ao menos conseguir discutir sobre o assunto, de tão dogmáticos que se tornaram.
Será que a alienação imposta pela mídia corrupta os emburreceu de tal forma que para essas pessoas fica difícil enxergar outra solução, além daquela que não consegue resolver os problemas endêmicos criados pelo lucro insensato, como o tráfico de drogas, a violência e a corrupção, conformando-se com a falta de solução discutida pelos meios de comunicação?
Não entendem que a pregação neoliberal contra a Previdência Social tem a ver com outros interesses, que não os nossos? Que a campanha contra a Previdência é um embuste para causar a desilusão no sistema e assim facilitar a transferência dessa massa imensa de recursos da ordem de quase R$ 100 bilhões por ano para a iniciativa privada, ou seja, o sistema financeiro internacional com o qual não tem diálogo possível e nem pressão popular e não há como fiscalizar essa empresa privada que seria criada?
Que haveria um grande prejuízo para todos os beneficiários do sistema, em razão da necessidade de manutenção do lucro, que cada vez se tornaria maior, de acordo com a própria expectativa do mercado, uma vez que assim disposto haveria a distribuição de ações por todo o mundo e seus acionistas, principalmente, os grandes acionistas, fariam grande pressão sobre as empresas para que o lucro se consolidasse?
O que ocorre hoje na França é muito mais que uma simples manifestação popular é a tentativa de manter sob o controle popular aquilo que lhes interessa, contra o modelo capitalista, de acordo com o comentário de Jean Paul-Piérot, no jornal L’Humanité: “O sistema de aposentadoria baseado na solidariedade entre as gerações expressa uma maneira de conviver incompatível com o império do “cada um por sí”, um império em que os ricos vivem sob o abrigo de seu escudo fiscal, enquanto a massa dos assalariados teria que trabalhar durante mais tempo para não ver diminuída sua pensão e cair na pobreza.” http://www.brasildefato.com.br/node/4472.
Uma vez dentro do sistema de economia de mercado seus salários e benefícios estariam sujeitos a disposição dos grandes investidores transnacionais, como aconteceu em 2009 com os aposentados norte-americanos, que ficaram a mercê dos investimentos em derivativos, que ninguém consegue explicar que raio de investimento é esse, mas que causou imensos prejuízos a aposentados e pensionistas no mundo todo (menos no Brasil) e levou a bancarrota países como Grécia, Islândia, Portugal e Espanha.



Não se iludam servidores, não acreditem em segurança no modelo neoliberal, pensem que o Banco Central norte-americano é privatizado e os seus donos são as famílias bilionárias donas do Bank of America (Rockefeller), do JP Morgan (Morgan) e do Citibank (Rotschilds), da mesma forma que a Federal Income Tax (Receita Federal) norte-americana, que faz as suas próprias políticas sem depender do governo dos EUA (povo). São bancos privados que tem influência incomum e os donos são poucas famílias dos EUA, podendo colocar de joelhos toda a população norte-americana e o mundo.
 Pensem que o lucro é unicamente aquilo que lhes interessa e que os seus domínios são incomensuráveis e quando aqui presentes, são incrementes na defesa de seus interesses, impondo à população nativa aquilo que melhor lhes assegurem lucro, sem pesar e sem sentimentos de solidariedade. Assim é como veem o resto do mundo, como lixo dispensável, como mão de obra barata de uso temporário e descartável.
 Não se iludam que viveríamos igual ao modelo norte-americano do “american way of life”, isso só serve para eles lá e não para os colonizados.
 Parece muito duro, muito pesado, mas é essa a realidade ou defendemos o nosso país contra essas péssimas influências ou sofreremos as consequências, como temos sofrido ao longo de décadas em um país que é a oitava economia mundial e, no entanto, é um dos países mais desiguais do mundo. Eles têm o poder de controlar a mídia (jornais, televisões, revistas, agências de publicidade), eles têm o dinheiro para que seus interesses sejam defendidos pelas, aparentemente, mais despretensiosas pessoas.
 Lutemos a favor do país e contra o capitalismo neoliberal, não caiam no engodo dos dez por cento já no próximo ano, pois isso custará muito mais caro a longo prazo.



sábado, 23 de outubro de 2010

O Brasil quer avançar com Dilma

Paulo Betti: “Esse teatro foi palco de grande discussões e momentos históricos da política brasileira, hoje é um destes momentos. Dilma, a primeira mulher presidente do Brasil”.
Chico Buarque: “Eu vim aqui reiterar meu apoio entusiasmado a Dilma, essa mulher é de fibra, essa mulher que já passou por tudo não tem medo de nada. Temos hoje um país que é ouvido em toda parte porque fala de igual para igual com todos. Não fala fino com Washington nem fala grosso com Bolívia e Paraguai.”
Leonardo Boff: “Se esperança com Lula venceu o medo, agora com Dilma, a verdade vai vencer a mentira. E uma porção do destino brasileiro depende da vitória de Dilma, porque se a oposição ganhar, nós vamos ter imensos retrocessos”.
Margareth Menezes: “Eu acredito que ela sabe o valor real da vida e sabe também a necessidade que o nosso povo mais simples tem de ter acesso a uma vida melhor”.
Dilma: “... o principal tabu é que era impossível que esse país crescesse e distribuísse renda. E o meu compromisso é que é possível erradicar a pobreza do Brasil. É possível! Eu tenho uma outra coisa para honrar. É honrar as milhões de mulheres deste país e ser a primeira presidente da República”.
Fernando Morais: “Voto na Dilma porque eu conheço José Serra há trinta anos e sei o mal que ele pode causar a este país”.
Hélio B. Duarte: “As promessas da Dilma não são meras promessas de campanha são decisões de governança, voto Dilma 13”.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quebra de sigilo e a briga Serra-Aécio

Do Blog do Miro

"Ribeiro Júnior disse à PF ter sido escalado para o serviço diretamente pelo diretor de redação do jornal mineiro, Josemar Gimenez, próximo à irmã de Aécio, Andréa Neves. A apuração, que visava levantar escândalos a envolver Serra e seus aliados durante o processo de privatização do governo Fernando Henrique Cardoso, foi apelidada de Operação Caribe. O nome sugestivo teria a ver com supostas remessas ilegais a paraísos fiscais.

Acuado por uma investigação tocada por Itagiba, chefe da arapongagem de Serra desde os tempos do Ministério da Saúde, Aécio temia ter a reputação assassinada nos moldes do sucedido com Roseana Sarney, atual governadora do Maranhão, em 2002. Naquele período, a dupla Itagiba-Serra articulou com a Polícia Federal a Operação Lunus, em São Luís (MA), que flagrou uma montanha de dinheiro sujo na empresa de Jorge Murad, marido de Roseana, então no PFL. Líder nas pesquisas, Roseana acabou fora do páreo após a imagem do dinheiro ter sido exibida diuturnamente nos telejornais. Serra acabou ungido a candidato da aliança à Presidência, mas foi derrotado por Lula. A família Sarney jamais perdoou o tucano pelo golpe".

Leiam o texto completo em:
http://altamiroborges.blogspot.com/

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Que pontaria, hem!



Quem jogou a bolinha de papel, provavelmente, foi alguém distraído que recebeu um santinho do Serra e ao jogar fora, sem querer acertou o lixo.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Jornalista descobre a relação entre a extrema-direita, neonazistas, Daniel Dantas e Serra.

Dilma é alvo de grupos de extrema-direita e neonazistas
O jornalista Tony Chastinet fez um levantamento minucioso sobre a origem de um dos e-mails caluniosos que circulam contra a candidata Dilma Rousseff (PT). Não precisou de dinheiro, nem de ferramentas especiais. Usou basicamente o “Google”. Gastou alguns minutos e usou a experiência de quem já investigou dezenas e dezenas de picaretas em suas reportagens investigativas. Tony Chastinet descobriu que o email partiu de gente ligada à extrema-direita e a grupos neonazistas. Gente com nome, sobrenome e endereço. O jornalista apresenta as provas.

Rodrigo Vianna/Tony Chastinet

Publicado originalmente no blog Escrevinhador, de Rodrigo Vianna

Não é difícil rastrear os caminhos da boataria que atingiu Dilma Rousseff, poucas semanas antes do primeiro turno. A campanha do PT parece não ter levado a sério a ameaça. E a boataria e as calúnias prosseguem.

O jornalista Tony Chastinet – colega com quem tive o prazer de dividir o prêmio Vladimir Herzog em 2007, e com quem produzi a série de reportagens sobre as centrais clandestinas de tortura durante a ditadura – fez um levantamento minucioso sobre a origem de um desses e-mails caluniosos. Não precisou de dinheiro, nem de ferramentas especiais. Usou basicamente o “Google”. Gastou alguns minutos e usou a experiência de quem já investigou dezenas e dezenas de picaretas em suas reportagens investigativas.

Tony Chastinet descobriu que o email partiu de gente ligada à extrema-direita. Gente com nome, sobrenome e endereço. Confiram…

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O CAMINHO DA CALÚNIA

por Tony Chastinet

Recebi ontem à noite um daqueles e-mails nojentos e anônimos, que estão circulando na internet, com calúnias contra a candidata Dilma Roussef. Decidi gastar alguns minutos para tentar identificar os autores. Consegui, e repasso abaixo as informações sobre os autores da baixaria – incluindo as fontes da pesquisa.

Há um e-mail circulando na internet com o seguinte título: “Candidatos de esquerda”. Na mensagem há uma série de calúnias contra Dilma, e o pedido para se votar no Serra. Também recomenda a leitura do site www.tribunanacional.com.br.

Entrei na página e de cara me deparei com aquela foto montada da Dilma ao lado de um fuzil. Uma verdadeira central de calúnias ligada à extrema direita. Vejam uma amostra neste link http://www.tribunanacional.com.br/v2/editorial/a-terrorista/.

O e-mail foi enviado para minha caixa postal na noite de domingo. O remetente é um tal de Ingo Schimidt (ingo@tribunanacional.com.br). O site está registrado na Fapesp em nome do “Círculo Memorial Octaviano Pinto Soares”.

Essa associação tem CNPJ (026.990.366/0001-49), está localizada na SCRN, 706-707, Bloco B, Sala 125, na Asa Norte, em Brasília. O responsável pelo site chama-se Nei Mohn. Em uma pesquisa superficial na internet, descobre-se que ele foi presidente da “Juventude Nazista” em 1968. Era informante do Cenimar e suspeito de atos de terrorismo na década de 80 (bombas em bancas de jornais e outros atentados feitos pela tigrada da comunidade de informações). Também foi investigado por falsificar o jornal da Igreja Católica, atacando religiosos que denunciavam torturas, assassinatos e desaparecimentos (vejam abaixo nas fontes).

Nunca foi investigado e sequer punido pelas barbaridades que aprontou. Para isso, contou com a proteção dos militares e da comunidade de informações para abafar os escândalos e investigações.

Prossegui na pesquisa e descobri que o filho de Nei, o advogado Bruno Degrazia Möhn trabalha para um grande escritório de advocacia de Brasília contratado por Daniel Dantas para representar o deputado federal Alberto Fraga (DEM) em ação no TCU movida pelo deputado para tentar impedir a compra de ações da BRT/OI pelos fundos de pensão.

Interessante essa ligação entre a extrema direita, nazistas e Daniel Dantas. Mas tem mais.

No registro do site ainda há outros dois nomes apontados como responsáveis pela página: Antonio Afonso Xavier de Serpa Pinto e Zoltan Nassif Korontai.

Serpa Pinto trabalha na Secretaria da Fazenda de Mato Grosso. Korontai é responsável pelo site http://www.projetovendabrasil.com.br. É um negócio estranho como pode ser visto na página da internet. Ele atua na área de tecnologia e fez concurso para analista de sistemas no TRE do Paraná.

O cadastro do site dele está em nome da CliqueHost Internet Hosting e Eletro Eletrônicos (CNPJ 008.144.575/0001-90 – Avenida Doutor Chucri Zaidan, 246, SL 18, São Paulo). O responsável chama-se Frederich Resende Soares Marinho.

Marinho é consultor de informática e trabalha em Piraúba (MG). Há uma série de reclamações de que ele vendeu hospedagens de site e não entregou o serviço. Ele é membro da Assembleia de Deus em Sorocaba.

Outro dado interessante: Ingo coloca um link no e-mail para quem não quiser mais receber as mensagens. Esse link aponta para o seguinte endereço: ingo.newssender.com.br. Newssender é um serviço de marketing eletrônico (leia-se spam) registrado e vendido pela Locaweb Serviços de Internet S/A. O curioso é que é o mesmo provedor que hospeda o site do candidato tucano.

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Fontes:

– Tribuna Nacional – Dados do Registro.br

domínio: tribunanacional.com.br

entidade: Círculo Memorial Octaviano Pinto Soares

documento: 026.990.366/0001-49

responsável: Nei Möhn

2 – Nei Mohn

Matéria Veja de 1980 – http://www.arqanalagoa.ufscar.br/pdf/recortes/R06814.pdf

Matéria da Isto É de 1982 – http://www.arqanalagoa.ufscar.br/pdf/recortes/R03648.pdf

3 – Filho de Nei

Bruno Degrazia Möhn (OAB/DF 18.161)

Trabalha no escritório Menezes e Vieira Advogados Associados – http://www.migalhas.com.br/mostra_noticia_articuladas.aspx?cod=11457 – artigo defesa ppp

Escritório contratado por Dantas no caso BRT – http://www.anapar.com.br/noticias.php?id=6602

4 – Antonio Afonso Xavier de Serpa Pinto

Funcionário da secretaria estadual da fazenda de mato grosso

http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/Legislacao/legislacaopessoa.nsf/2b2e6c5ed54869788425671300480214/88e35b271696c3bf0425738500423ded?OpenDocument

5 – Zoltan Nassif Korontai

Site dele – http://www.projetovendabrasil.com.br/?pg=calculadora-de-ivestimento&p=253

Dados do registro.br

domínio: projetovendabrasil.com.br

entidade: CliqueHost Internet Hosting e Eletro Eletrônicos L


Veja quem é esse Nei Mohn, no sítio:

http://www.arqanalagoa.ufscar.br/pdf/recortes/R06814.pdf
Do sítio abaixo:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17058



segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Privatizações tucanas ou como transferir o patrimônio e a renda brasileira para o exterior.

Francisco de Oliveira
“No poder, o tucanato – não vale chamá-los de social-democratas porque é uma ofensa à social-democracia – lançou-se ao assalto, reduzindo, de novo, a política à economia, como no tempo do celerado Médici. Manejando maiorias parlamentares confortáveis, embora a Nação saiba, hoje, o preço dessa confortabilidade, “reformou” a Constituição, transformando-a num clone de sua própria clonagem [...] Não é necessário revisar ponto por ponto das chamadas “reformas” constitucionais. [...] Uma porcentagem impressionante da base material da produção mudou de mãos em seis anos, sobretudo por meio das privatizações das empresas estatais e, ainda, pela formidável concentração de capital, de que a globalização é sua forma, hoje. Setores inteiros foram transferidos do Estado para poderosos oligopólios internacionais, e o engraçado, se graça houver nisso, é que muitos destes são, em seus países de origem, empresas estatais! A petroquímica, inteirinha, foi privatizada; a distribuição de energia, idem; a telefonia fixa e móvel, nem se fala; a siderurgia inteira, com uma enorme concentração em alguns poucos grupos econômicos, industriais e financeiros; e a sempre lembrada mineração de ferro, com a Vale do Rio Doce sendo vendida na “bacia das almas”. Esse processo estendeu-se, por imposição do governo federal, a todos os estados, indo no pacote todos os bancos estaduais, de que o caso Banespa é o emblema maior. Restam como estatais apenas a Petrobrás, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste do Brasil, o Banco da Amazônia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e uns 80% da geração de energia elétrica. Tudo isso, vale lembrar, com a utilização dos poderosos fundos de previdência das próprias estatais, tendo o Previ, do Banco do Brasil, na liderança.

Dados do próprio governo, extraídos de relatórios do BNDES, xerife do programa de privatizações, davam conta do balanço, até 1998, segundo nosso saudoso Aloysio Biondi: para uma arrecadação por conceito de vendas de R$ 85 bilhões – alguma parte paga com “moedas podres”, títulos da dívida pública sem nenhum valor de mercado, nem liquidez, como os títulos da dívida agrária –, par contre, a privatização custou R$ 87 bilhões! Isto é, ainda saímos perdendo! Incluem-se no custo da privatização, os subsídios nos juros dos empréstimos concedidos pelo Estado para que as empresas privadas comprassem as estatais, o prévio “saneamento” financeiro para entregá-las enxutas, esbeltas e belas para o lucro, isenções fiscais concedidas, débitos pesados que ficaram com o Estado, como, por exemplo, obrigações trabalhistas.

Na vastíssima operação realizada – o programa de privatizações do governo brasileiro esteve sempre entre um dos maiores do mundo e agora é o maior do mundo – duas questões são relevantes e ajudam a explicar a crise atual, que já passou para a política. Além do prejuízo real, econômico e financeiro, já sumariamente relatado, o governo federal, com as extensões estaduais, perdeu capacidade para realizar políticas setoriais e mesmo política econômica. [...]

A segunda conseqüência é de ordem não menos letal; freqüentemente, ela é localizada apenas no terreno da ética [...] Trata-se do tema da corrupção: uma megaoperação do porte do programa de privatizações realizado açodadamente pelo governo brasileiro abre todas as portas para ela. Em primeiro lugar, pelo volume de recursos em jogo que, na conta de Biondi, atingiu, em termos correntes, até 1998, entre 15% e 20% do PIB brasileiro. Em segundo lugar, porque simultaneamente às privatizações, como conseqüência delas, com o desmonte do Estado, sua capacidade de fiscalização reduziu-se drasticamente, justamente quando a privatização introduzia na economia brasileira grupos econômicos de porte. Para o que o Estado brasileiro não dispunha de experiência, nem de instituições adequadas: apressadamente, montaram-se as famosas agências reguladoras, as Anas da vida, cuja capacidade é quase zero, com os resultados conhecidos, agora, com a crise energética.(...)

As privatizações, na forma em que foram realizadas, constituem um processo de desnacionalização da política e despolitização da economia. [...]”
(Francisco de Oliveira. Trecho do artigo “O apodrecimento da beleza”, publicado na revista Teoria & Debate, no 48, de junho de 2001, p.4-7.)

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

FOLHA: NÃO DÁ MAIS PRA LER

Por Guilherme Scalzilli

Decido cancelar minha assinatura da Folha de São Paulo depois de quinze anos. Hesitei muito, porque ela foi um baluarte jornalístico para minha geração. Ali acompanhei, adolescente, o movimento Diretas-Já. Colecionava encartes, discutia editoriais. Sonhava em fazer parte do quadro de colunistas do jornal. A Folha era bacana, moderna, quase obrigatória. Planejava o divórcio há algum tempo, mas o adiei porque estava curioso para conhecer a reforma gráfica e as mudanças prometidas pelo novo editor-executivo, o jovem e talentoso Sérgio Dávila. Dupla decepção.

A questão do design é comodamente subjetiva. Sempre haverá o cinismo “especializado” a bafejar que o objetivo era mesmo esse, qualquer que seja o resultado. E o leitor se acostuma a tudo. Inclusive à mancha horrorosa no alto das capas dos cadernos, ou à tipologia que parece colhida nas Publicações Acme dos desenhos animados. Convenhamos, foram muitos esforços humanos e financeiros para se chegar a resultado tão pífio. A Folha perdeu sua cara. Pior, ficou feia. Mesmo os raros acertos têm ar de cópia ou improviso. O tablóide Esportes remete a similares estrangeiros, como o argentino Olé. As redundantes artes explicativas ocupam espaço injustificável.

A reforma editorial trouxe verniz de imparcialidade à cobertura política. Mas o tratamento dispensado aos candidatos presidenciais de 2010 segue tendencioso, para dizer o mínimo. A Folha demonstraria mais respeito pela inteligência dos leitores se deixasse de lado a hipocrisia apartidária, assumindo suas evidentes preferências eleitorais. Assim não precisaria usar subterfúgios rasteiros para disfarçá-las. Eu apurei que a divulgação de factóides sem o devido embasamento é o instrumento ideal para destruir reputações e favorecer projetos obscuros. Profissionais ouvidos no meio enxergam na indiscriminada ocultação de fontes um salvo-conduto para qualquer abuso difamatório.

Ao privilegiar diplomados, a Folha assimilou a baixa qualidade da formação universitária em jornalismo. Os equívocos gramaticais e técnicos são abundantes. A recente inserção de análises pontuais remenda mal os defeitos do noticiário, pois tenta impor vaticínios duvidosos de manjados profissionais que inevitavelmente possuem algum interesse nas questões abordadas. Os jargões de release escancaram o pendor publicitário dos cadernos de variedades, que repetem pautas convenientes à indústria do entretenimento (basta ver as matérias sobre canais pagos e leis de incentivo). Salvo honrosas exceções, os juízos estéticos de seus repórteres são risíveis.

Mas não existe decadência mais constrangedora que a dos espaços regulares de opinião. Abandonando qualquer ilusão de pluralidade, o jornal transformou-se em vitrine para um conservadorismo provinciano, medíocre e repetitivo. Diante da riqueza de nosso mundo acadêmico, a opção por Demetrio Magnoli, Boris Fausto e Marco Antonio Villa chega a parecer acintosa. Os chiliques elitistas de Danusa Leão, o udenismo de Fernando de Barros e Silva, as interjeições antipetistas de Eliane Cantanhêde (“massa cheirosa”, gente?), o neo-reacionarismo de Ferreira Gullar e os venenos de Josias de Souza envergonham a direita esclarecida e republicana que eles talvez julguem representar. Alguém realmente prefere João Pereira Coutinho a Jorge Coli? Luiz Carlos Mendonça de Barros a Paulo Nogueira Batista Jr? Quem faz contraponto ao serrismo de Elio Gaspari? A tolerante ombudsman Suzana Singer?

A presunção messiânica e uma lamentável falta de autocrítica impedem os editores de perceber que certas mesquinharias político-eleitorais destroem aos poucos os maiores patrimônios do jornal. Os editoriais são bobinhos, histéricos, esclerosados. As ameaças veladas ao presidente da República (“fique advertido”), em plena efervescência eleitoral, embutem um espírito autoritário e confrontador que só se viu nos piores momentos da história nacional. Nenhuma credibilidade sobrevive à responsabilização do governo federal por acidentes aéreos, à ficha apócrifa de Dilma Rousseff, à apologia da “ditabranda” ou à acusação de que os críticos da imprensa querem censurá-la. Defender tais absurdos em nome da liberdade de expressão não é apenas irresponsável: é ilegítimo e antidemocrático.

Talvez isso explique a necessidade de operar reformulações periódicas. Como ensinam as cartilhas publicitárias, o consumo inercial e o apelo das mudanças cosméticas inibem o abandono dos produtos de uso cotidiano. Só que a estratégia também pressupõe a satisfação de certas expectativas. A Folha se distanciou dos interesses de seu público a ponto de perder o mínimo papel utilitário que se espera de um veículo informativo. Ela virou um amontoado de páginas e seções descartáveis. Imagine receber, toda manhã, a visita de alguém que tenta iludi-lo, repetindo bobagens e distorções. Agora imagine que você paga, e caro, para ser tratado como idiota. Demora, mas chega um momento em que o prejuízo deixa de compensar.

(*) Guilherme Scalzilli, historiador e escritor.

Copiado do Blog abaixo:

http://rsurgente.opsblog.org/

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Veja mente descaradamente!

"A respeito da sentença de improcedência proferida pela 2ª vara Cível do Foro Regional de Pinheiros na ação de indenização por danos morais promovida por Fábio Luis Lula da Silva em face da Editora Abril e outros, noticiada ontem por Migalhas, é preciso fazer uma observação: (2.477 - 23/9/10 - Clique aqui)A reportagem feita pela revista fez referência a fatos que jamais ocorreram e foram desmentidos pela própria 'fonte' indicada na reportagem. Uma gravação ambiental juntada aos autos pela Editora Abril que demonstra um nítido conluio entre o repórter que assina a matéria objeto da ação - Sr. Alexandre Oltramari - e o suposto lobista (segundo a própria revista Veja) que teria servido de 'fonte' para a revista. Há trechos relevantes desse material, como a parte em que o repórter combina com o suposto lobista o texto que será publicado : 'aí... aí, eu vou abrir um parágrafo assim : 'quando estavam em Brasília, Kalil e Fábio costumavam fazer o seguinte trajeto (....) três vezes no Ministério da Educação, duas a tal lugar, e pararam no McDonald's pra comer um Quarteirão Grill, acabou.. não tem, se ... seu motorista....'. Não vejo no ordenamento jurídico brasileiro autorização para que uma revista possa 'criar' fatos em conluio com terceiros, muito menos com pessoas que ela própria atribui a reputação de lobista. Embora a sede adequada para discutir a sentença seja o TJ/SP, o que será inexorável - diante do 'elástico' conceito de liberdade de imprensa adotado pela sentença - entendo relevante trazer a lume esse esclarecimento, para que os leitores de Migalhas não tenham uma visão distorcida do assunto a partir da transcrição de um trecho da sentença que será impugnada no recurso de apelação"
Do sítio:
https://mail.google.com/mail/?hl=pt-BR&shva=1#inbox/12b4446dca37d7e9

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Dilma disse:

"EU NUNCA TIVE CONTA REJEITADA", disse Dilma.
Mais uma vez a Folha de São Paulo mente de maneira vergonhosa, no estilo jornaleco vendido barato, tenta comprometer a Dilma usando da mentira para o favorecimento da candidatura de esgoto do Serra. (até hoje esse picareta não fez nenhuma proposta)
Ela disse ainda: "...vou colocar no meu blog para evitar esta distorção escandalosa cometida contra mim pela Folha de São Paulo".

Assistam o vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=2_3xc0__xnA

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Será o mesmo Rubnei Quicoli?


Do Blog do Mello:

2010. Ano da Dilma

Permitida a reprodução para fins não comerciais, desde que a fonte seja citada


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quinta-feira, 16 de setembro de 2010


Será que Rubnei Quicoli que faz acusação contra filho de Erenice na Folha é este aqui condenado no TRF 3ª Região?



Aqui, o documento pdf com a sentença, que está na página 21, que reproduzo:


ACR-SP 37737 0007953-14.2000.4.03.6105

RELATOR: DES.FED. ANDRÉ NEKATSCHALOW

REVISOR: DES.FED. LUIZ STEFANINI

APTE: RUBNEI QUICOLI

ADV: ROGÉRIO BATISTA GABBELINI

APDO: Justica Publica

A Turma, à unanimidade, deu parcial provimento à apelação para reduzir a pena do réu, para 3 (três) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, em relação ao delito do artigo 289, § 1º do Código Penal, e para 1 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa, em relação ao delito do artigo 180 do Código Penal, resultando a pena em 4 (quatro) anos de reclusão e 20 (vinte) dias-multa, a qual tornou definitiva, determinando o regime inicial aberto e substituir a pena privativa de liberdade por 2 (duas) restritivas de direitos, nos termos do voto do(a) relator(a).

Acrescentado pelo Hélio:

Código Penal

Art. 289. Fabricar, fabricando-a ou alterando-a moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro.

Pena - reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos e multa.

§1º Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.

Art. 180. Adquirir, receber transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro de boa-fé, a adquira, recebe ou oculte.

Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.

O curioso é que o nome do mesmo sujeito aparece na Folha de 03/08/2003, como um dos que perderiam a CNH por excesso de multas, ou seja, um infrator contumaz?


CNH: 0607002862/03 Rubnei Quicoli - Campinas
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u79845.shtml


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O Lula tinha razão, era mesmo uma "marolinha"

Dois anos após a maior crise econômica do planeta, fazendo anos hoje, a qual o Presidente Lula diagnosticou como uma “marolinha” e a mídia mentirosa (Globo, Estado, Veja e Folha) tratou-o de maneira jocosa e o destratou chamando-o de irresponsável, vimos que foi mesmo uma “marolinha” ou nem isso.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Brasil contra a pobreza e a fome

Pelo segundo ano seguido o Brasil continua em segundo lugar no ranking mundial contra a pobreza e a fome, segundo informações da BBC Brasil, em informações coletadas junto ao sítio da ONG ActionAid e diz: " Como em 2009, a ActionAid elogia as políticas sociais adotadas pelo governo federal para reduzir a fome no país, destacando os efeitos benéficos de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero."
No entanto, destaca os pequenos avanços ocorridos na adoção de políticas públicas de incentivo as pequenas propriedades agrícolas.
Será que isso tem a ver com a necessidade de uma reforma agrária ampla?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O desespero do Zé mentira, vulgo Pai Ambrósio


Em razão do desespero do Zé mentira, o comitê de campanha criou mais este factóide para ver se cola.

sábado, 11 de setembro de 2010

Blog sujo e ficha limpa

Quando Zé mentira (ficha suja e currículo sujo) chama os blogs de "sujos" é sinal de que eles estão acertando, pois estão devolvendo-lhe a própria sujeira.
Fora Zé mentira, FHC, CIA, Veja, Globo, Folha, Estadão e bandidagem!
Viva a verdade! Viva os blogs sujos! Viva o Brasil!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

FHC, Serra e a CIA.

O comportamento desses dois sempre foi muito estranho.
O do primeiro, por ser filho de general era mais estranho ainda: como pode um filho de general em plena ditadura ser expulso do país?
Esqueçam o que escrevi! Disse ele para justificar a sua transformação de pretenso esquerdista para a de defensor dos conservadores norte-americanos.
O segundo, amiguinho do primeiro, foi levado pelas ondas e cultivou um passado nebuloso, pobre, foi morar nos EUA e estudou em universidade paga sem ao menos apresentar diploma formal do Brasil, como pode?
Agora começamos a conhecer a verdade sobre os dois, vejam os blogs:

http://nezimarborges.blogspot.com/2010/09/como-cia-preparou-fhc-e-serra-para.html

http://www.conversaafiada.com.br/mundo/2010/09/07/escandalo-da-receita-de-serra-chega-aos-eua/#comments

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Josué de Castro

"O que divide os homens não são as coisas, são as idéias de que eles têm das coisas e as idéias dos ricos são bem diferentes das idéias dos pobres". Josué de Castro, médico, escritor, político e professor, 1908-1973.

Zé pede ajuda a ET.

A campanha do Zé virou cinza, no rescaldo acharam um resto de incêndio que se passa por contador e diz que recebeu um pedido para acessar a conta da filha do Zé por um advogado lá, não sabe quem.
Para conhecer o caráter do tal contador é simples: basta avaliar a resposta da pergunta que deu ao repórter da Folha.
Repórter:
O senhor já foi servidor?
Contador:
Não tive o privilégio de ser um vagabundo a mais.
Bem, quem tem esse tipo de visão em relação aos trabalhadores e principalmente quanto ao servidor público?
Diz a imprensa irresponsável que a Receita admite falsificação do documento, então quem fez o tal documento pode ser qualquer um, até um ET.

Atenção!
Preparem o "saco" que começou a campanha dos dossiês do PSDB/DEMO/PIG.

sábado, 14 de agosto de 2010

Quá, quá, quá, quá...

Manchete da Folha - O pregoeiro da oposição (mentirosa, oportunista, imoral, etc...):

"Dilma passa Serra e fica a 3 pontos de vencer no 1º turno"

Quá, quá. quá, quá ... (larga risada)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Se José Serra for eleito.

Caso José Serra seja eleito, tomara que não, podemos prever algumas situações pelas quais o Brasil e o povo brasileiro voltará a conviver e a sofrer:

1 – a volta da dependência do FMI e Banco Mundial e mais uma vez o país com um presidente ausente e governado por um Ministro da Fazenda, no estilo Pedro Malan, que quando das privatizações disse que o dinheiro adquirido seria investido em obras sociais para, alguns dias depois, mudar de idéia e dizer que seria para pagamento de juros da dívida, enfim, ninguém sabe qual foi o destino de tanto dinheiro, com certeza absoluta para o povo não foi;

2 – o retorno das privatizações de empresas públicas com cartas marcadas para favorecimento de grupos ligados aos interesses norte-americanos e transnacionais;

3 – a abertura do mercado ao capitalismo selvagem e descontrolado, drenando mais recursos públicos para o exterior deixando o país mais pobre ainda;

4 – a retirada de todas as formas de subsídios causando a eliminação do pequeno agricultor, da agricultura familiar e a desnutrição por falta de alimentos;

5 – o reajuste descontrolado de taxas de serviços públicos e a instituição de novas taxas, como consequência o aumento do analfabetismo, doenças e a miséria;

6 – após a reestruturação econômica imposta pelo FMI e Banco Mundial, de acordo com o modelo capitalista neoliberal, a pobreza e a miséria aumentam.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Porque sou de esquerda!

Há ainda direita e esquerda?

Diante de alguns argumentos que ainda subsistem sobre o suposto fim da divisão entre direita e esquerda, aqui vão algumas diferenças. Acrescentem outras, se acharem que a diferença ainda faz sentido.

Direita: A desigualdade sempre existiu e sempre existirá. Ela é produto da maior capacidade e disposição de uns e da menor capacidade e menor disposição de outros. Como se diz nos EUA, “não há pobres, há fracassados”.

Esquerda: A desigualdade é um produto social de economias – como a de mercado – em que as condições de competição são absolutamente desiguais.

Direita: É preferível a injustiça, do que a desordem.

Esquerda: A luta contra as injustiças é a luta mais importante, nem que sejas preciso construir uma ordem diferente da atual.

Direita: É melhor ser aliado secundário dos ricos do mundo, do que ser aliado dos pobres.

Esquerda: Temos um destino comum com os países do Sul do mundo, vitimas do colonialismo e do imperialismo, temos que lutar com eles por uma ordem mundial distinta.

Direita: O Brasil não deve ser mais do que sempre foi.

Esquerda: O Brasil pode ser um país com presença no Sul do mundo e um agente de paz em conflitos mundiais em outras regiões do mundo.

Direita. O Estado deve ser mínimo. Os bancos públicos devem ser privatizados, assim como as outras empresas estatais.

Esquerda: O Estado tem responsabilidades essenciais, na indução do crescimento econômico, nas políticas de direitos sociais, em investimentos estratégicos como infra-estrutura, estradas, habitação, saneamento básico, entre outros. Os bancos públicos têm um papel essencial nesses projetos.

Direita: O crescimento econômico é incompatível com controle da inflação. A economia não pode crescer mais do que 3% a ano, para não se correr o risco de inflação.

Direita: Os gastos com pobres não têm retorno, são inúteis socialmente, ineficientes economicamente.

Esquerda: Os gastos com políticos sociais dirigidas aos mais pobres afirmam direitos essenciais de cidadania para todos.

Direita: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são “assistencialismo”, que acostumam as pessoas a depender do Estado, a não ser auto suficientes.

Esquerda: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são essenciais, para construir uma sociedade de integração de todos aos direitos essenciais.
Direita: A reforma tributária deve ser feita para desonerar aos setores empresariais e facilitar a produção e a exportação.

Esquerda: A reforma tributária deve obedecer o principio segundo o qual “quem tem mais, paga mais”, para redistribuir renda, com o Estado atuando mediante políticas sociais para diminuir as desigualdades produzidas pelo mercado.

Direita: Quanto menos impostos as pessoas pagarem, melhor. O Estado expropria recursos dos indivíduos e das empresas, que estariam melhor nas mãos destes. O Estado sustenta a burocratas ineficientes com esses recursos.

Esquerda: A tributação serva para afirmar direitos fundamentais das pessoas – como educação e saúde publica, habitação popular, saneamento básico, infra-estrutura, direitos culturais, transporte publico, estradas, etc. A grande maioria dos servidores públicos são professores, pessoal médico e outros, que atendem diretamente às pessoas que necessitam dos serviços públicos.

Direita: A liberdade de imprensa é essencial, ela consiste no direito dos órgãos de imprensa de publicar informações e opiniões, conforme seu livre arbítrio. Qualquer controle viola uma liberdade essencial da democracia.

Esquerda: A imprensa deve servir para formar democraticamente a opinao pública, em que todos tenham direitos iguais de expressar seus pontos de vista. Uma imprensa fundada em empresas privadas, financiadas pela publicidade das grandes empresas privadas, atende aos interesses delas, ainda mais se são empresas baseadas na propriedade de algumas famílias.
Direita: A Lei Pelé trouxe profissionalismo ao futebol e libertou os jogadores do poder dos clubes.

Esquerda: A Lei Pelé mercantilizou definitivamente o futebol, que agora está nas mãos dos grandes empresários privados, enquanto os clubes, que podem formar jogadores, que tem suas diretorias eleitas pelos sócios, estão quebrados financeiramente. A Lei Pelé representa o neoliberalismo no esporte.

Direita: O capitalismo é o sistema mais avançado que a humanidade construiu, todos os outros são retrocessos, estamos destinados a viver no capitalismo.

Esquerda: O capitalismo, como todo tipo de sociedade, é um sistema histórico, que teve começo e pode ter fim, como todos os outros. Está baseado na apropriação do trabalho alheio, promove o enriquecimento de uns às custas dos outros, tende à concentração de riqueza por um lado, à exclusão social por outro, e deve ser substituído por um tipo de sociedade que atenda às necessidades de todos.

Direita: Os blogs são irresponsáveis, a internet deve ser controlada, para garantir o monopólio da empresas de mídia já existentes. As chamadas rádios comunitárias são rádios piratas, que ferem as leis vigentes.

Esquerda: A democracia requer que se incentivo aos mais diferentes tipos de espaço de expressão da diversidade cultural e de opinião de todos, rompendo com os monopólios privados, que impedem a democratização da sociedade.

Postado por Emir Sader em 13/04/2010 às 03:29 na Revista Carta Maior.

http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=1&post_id=446

terça-feira, 30 de março de 2010

Carter: Kátia Abreu recebe 25 vezes mais dinheiro do Governo do que o MST

Paulo Henrique Amorim *

Adital -
Em dezembro de 2009, Miguel Carter concluiu o trabalho de organizar o livro ‘Combatendo a Desigualdade Social - O MST e a Reforma Agrária no Brasil.’. É um lançamento da Editora UNESP, que reúne colaborações de especialistas sobre a questão agrária e o papel do MST pela luta pela Reforma Agrária no Brasil.
Esta semana, ele conversou com Paulo Henrique Amorim, por telefone.

PHA - Professor Miguel, o senhor é professor de onde?

MC - Eu sou professor da American University, em Washington D.C.

PHA - Há quanto tempo o senhor estuda o problema agrário no Brasil e o MST?

MC- Quase duas décadas já. Comecei com as primeiras pesquisas no ano de 91.


PHA - Eu gostaria de tocar agora em alguns pontos específicos da sua introdução "Desigualdade Social Democracia no Brasil". O senhor descreve, por exemplo, a manifestação de 2 de maio de 2005, em que, por 16 dias, 12 mil membros do MST cruzaram o serrado para chegar a Brasília. O senhor diz que, provavelmente, esse é um dos maiores eventos de larga escala do tipo marcha na história contemporânea. Que comparações o senhor faria?

MC - Não achei outra marcha na história contemporânea mundial que fosse desse tamanho. A gente tem exemplo de outras mobilizações importantes, em outros momentos, mas não se comparam na duração e no numero de pessoas a essa marcha de 12 mil pessoas. Houve depois, como eu relatei no rodapé, uma mobilização ainda maior na Índia, também de camponeses sem terra. Mas a de 2005 era a maior marcha.

PHA - O senhor compara esse evento, que foi no dia 2 de maio de 2005, com outro do dia 4 de junho de 2005 -apenas 18 dias após a marcha do MST- com uma solenidade extremamente importante aqui em São Paulo que contou com Governador Geraldo Alckmin, sua esposa, Dona Lu Alckmin, e nada mais nada menos do que um possível candidato do PSDB a Presidência da República, José Serra, que naquela altura era prefeito de São Paulo. Também esteve presente Antônio Carlos Magalhães, então influente senador da Bahia. Trata-se da inauguração da Daslu. Por que o senhor resolver confrontar um assunto com o outro?

MC - Porque eu achei que começar o livro com simples estatísticas de desigualdades sociais seria um começo muito frio. Eu acho que um assunto como esse precisa de uma introdução que também suscite emoções de fato e (chame a atenção para) a complexidade do fenômeno da desigualdade no Brasil. A coincidência de essa marcha ter acontecido quase ao mesmo tempo em que se inaugurava a maior loja de artigos de luxo do planeta refletia uma imagem, um contraste muito forte dessa realidade gravíssima da desigualdade social no Brasil. E mostra nos detalhes como as coisas aconteciam, como os políticos se posicionavam de um lado e de outro, como é que a grande imprensa retratava os fenômenos de um lado e de outro.

PHA - O senhor sabe muito bem que a grande imprensa brasileira -que no nosso site nós chamamos esse pessoal de PiG (Partido da Imprensa Golpista)- a propósito da grande marcha do MST, a imprensa ficou muito preocupada como foi financiada a marcha. O senhor sabe que agora está em curso uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista, que reúne o Senado e a Câmara, para discutir, entre outras coisas, a fonte de financiamento do MST. Como o senhor trata essa questão? De onde vem o dinheiro do MST?

MC - Tem um capítulo 9 de minha autoria feito em conjunto com o Horácio Marques de Carvalho que tem um segmento que trata de mostrar o amplo leque de apoio que o MST tem, inclusive e apoio financeiro.

PHA - O capítulo se chama "Luta na terra, o MST e os assentamentos" - é esse?

MC - Exatamente. Há uma parte onde eu considero sete recursos internos que o MST desenvolveu para fortalecer sua atuação, nesse processo de fazer a luta na terra, de fortalecer as suas comunidades, seus assentamentos. E aí estão alguns detalhes, alguns números interessantes. Porque eu apresento dados do volume de recursos que são repassados para entidades parceiras por parte do Governo Federal. Eu sublinho no rodapé dessa mesma página o fato de que as principais entidades ruralistas do Brasil têm recebido 25 vezes mais subsídios do Governo Federal (do que o MST). E o curioso de tudo isso é que só fiscalizado como pobre recebe recurso público. Mas, sobre os ricos, que recebem um volume de recursos 25 vezes maior que o dos pobres, (sobre isso) ninguém faz nenhuma pergunta, ninguém fiscaliza nada. Parece que ninguém tem interesse nisso. E aí o Governo Federal subsidia advogados, secretárias, férias, todo tipo de atividade dos ruralistas. Então chama a atenção que propriedade agrária no Brasil, ainda que modernizada e renovada, continua ter laços fortes com o poder e recebe grande fatia de recursos públicos. Isso são dados do próprio Ministério da Agricultura, mencionados também nesse capítulo. Ainda no Governo Lula, a agricultura empresarial recebeu sete vezes mais recursos públicos do que a agricultura familiar. Sendo que a agricultura familiar emprega 80% ou mais dos trabalhadores rurais.

PHA - Qual é a responsabilidade da agricultura familiar na produção de alimentos na economia brasileira?

MC - Na página 69 há muitos dados a esse respeito.

PHA- Aqui: a mandioca, 92% saem da agricultura familiar. Carne de frango e ovos, 88%. Banana, 85%. Feijão, 78%. Batata, 77%. Leite, 71%. E café, 70%. É o que diz o senhor na página 69 sobre o papel da agricultura familiar. Agora, o senhor falava de financiamentos públicos. Confederação Nacional da Agricultura, presidida pela senadora Kátia Abreu, que talvez seja candidata a vice-presidente de José Serra, a Confederação Nacional da Agricultura recebe do Governo Federal mais dinheiro do que o MST?

MC - Muito mais. Essas entidades ruralistas em conjunto, a CNA, a SRB, aquela entidade das grandes cooperativas, em conjunto elas recebem 25 vezes do valor que recebem as entidades parceiras do MST. Esses dados, pelo menos no período 1995 e 2005, fizeram parte do relatório da primeira CPI do MST. O relatório foi preparado pelo deputado João Alfredo, do Ceará.

PHA - O senhor acredita que o MST conseguirá realizar uma reforma agrária efetiva? A sua introdução mostra que a reforma agrária no Brasil é a mais atrasada de todos os países que fazem ou fizeram reforma agrária. Que o Brasil é o lanterninha da reforma agrária. Eu pergunto: por que o MST não consegue empreender um ritmo mais eficaz?

MC - Em primeiro lugar, a reforma agrária é feita pelo Estado. O que os movimentos sociais como o MST e os setenta e tantos outros que existem em todo o Brasil fazem é pressionar o Estado para que o Estado cumpra o determinado na Constituição. É a cláusula que favorece a reforma agrária. O MST não é responsável por fazer. É responsável por pressionar o Governo. Acontece que nesse país de tamanha desigualdade, a história da desigualdade está fundamentalmente ligada à questão agrária. Claro que, no século 20, o Brasil, se modernizou, virou muito mais complexo, surgiu todo um setor industrial, um setor financeiro, um comercial. E a (economia) agrária já não é mais aquela, com tanta presença no Brasil. Mas, ainda sim, ficou muito forte pelo fato de o desenvolvimento capitalista moderno no campo, nas últimas décadas, ligar a propriedade agrária ao setor financeiro do país. É o que prova, por exemplo, de um banqueiro (condenado há dez anos por subornar um agente federal - PHA) como o Dantas acabar tendo enormes fazendas no estado do Pará e em outras regiões do Brasil. Houve então uma imbricação muito forte entre a elite agrária e a elite financeira. E agora nessa última década ela se acentuou num terceiro ponto em termos de poder econômico que são os transacionais, o agronegócio. Cargill, a Syngenta… Antes, o que sustentava a elite agrária era uma forte aliança patrimonialista com o Estado. Agora, essa aliança se sustenta em com setor transacional e o setor financeiro.

PHA - Um dos sustos que o MST provoca na sociedade brasileira, sobretudo a partir da imprensa, que eu chamo de PiG, é que o MST pode ser uma organização revolucionária - revolucionária no sentido da Revolução Russa de 1917 ou da Revolução Cubana de 1959. Até empregam aqui no Brasil, como economista Xico Graziano, que hoje é secretário de José Serra, que num artigo que o senhor fala em "terrorismo agrário". E ali Graziano compara o MST ao Primeiro Comando da Capital. O Primeiro Comando da Capital, o PCC, que, como se sabe ocupou por dois dias a cidade de São Paulo, numa rebelião histórica. Eu pergunto: o MST é uma instituição revolucionária?

MC - No sentido de fazer uma revolução russa, cubana, isso uma grande fantasia. E uma fantasia às vezes alardeada com maldade, porque eu duvido que uma pessoa como o Xico Graziano, que já andou bastante pelo campo no Brasil, não saiba melhor. Ele sabe melhor. Mas eu acho que (o papel do) MST é (promover) uma redistribuição da propriedade. E não só isso, (distribuição) de recursos públicos, que sempre privilegiou os setores mais ricos e poderosos do país. Há, às vezes, malícia mesmo de certos jornalistas, do Xico Graziano, Zander Navarro, dizendo que o MST está fazendo uma tomada do Palácio da Alvorada. Eles nunca pisaram em um acampamento antes. Então, tem muito intelectual que critica sem saber nada. O importante desse ("Combatendo a desigualdade social") é que todos os autores têm longos anos de experiência (na questão agrária). A grande maioria tem 20, 30 anos de experiência e todos eles têm vivência em acampamento e assentamentos. Então conhecem a realidade por perto e na pele. O Zander Navarro, por exemplo, se alguma vez acompanhou de perto o MST, foi há mais de 15 anos. Tem que ter acompanhamento porque o MST é de fato um movimento.

PHA - Ou seja, na sua opinião há uma hipertrofia do que seja o MST ? Há um exagero exatamente para criar uma situação política?

MC - Exatamente. Eu acho que há interesse por detrás desse exagero. O exagero às vezes é inocente por gente que não sabe do assunto. Mas, às vezes, é malicioso e procura com isso criar um clima de opinião para reprimir, criminalizar o MST ou cortar qualquer verba que possa ir para o setor mais pobre da sociedade brasileira. Há muito preconceito de classe por trás (desse exagero).

[*Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político - o PiG, Partido da Imprensa Golpista].


* Jornalista. Conversa Afiada - Máximas e Mínimas 1254 www.paulohenriqueamorim.com.br