terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O governo Lula contra a corrupção

A voragem desencadeada “nunca antes neste país” pela Polícia Federal, contra a corrupção, crimes do colarinho branco, crimes contra os cofres públicos, fraudes em licitações de construtoras, máfias do caça níqueis, do jogo ilegal e tráfico de drogas, causou estragos nas hostes da bandidagem nacional, quando a PF atua é sinal de eficiência do governo no combate ao crime.



A população mal informada pela mídia e a esperteza da oposição, deixam a impressão de que houve um aumento desses crimes, ledo engano, o que sempre houve foi o tratamento impune de crimes graças à omissão de governos anteriores pela conivência com políticos e milionários em troca de apoio político e dinheiro.


Tanto que, o Procurador Geral da República do desgoverno FHC passou a ser chamado de “engavetador geral da República” pela mesma imprensa que hoje os defende, conforme se pode ler em parte da reportagem sobre o estado do Espírito Santo, que na época (2002) era governado por José Carlos Gratz (PFL), consorciado do PSDB, hoje DEMO, conforme abaixo:


O ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, apresentou pedido de intervenção federal no Estado ao procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que aprovou a idéia num primeiro momento. Pela função que desempenha, caberia a Brindeiro encaminhar o pedido ao Supremo Tribunal Federal. O procurador-geral, no entanto, preferiu bater antes em outro endereço que não o Supremo. Pediu uma audiência ao presidente Fernando Henrique. Ao sair do encontro, Brindeiro, chamado ironicamente de "engavetador-geral da República", resolveu encerrar também esse caso, engavetando-o. Explicou, ainda, que FHC o alertara para a "inviabilidade política" da intervenção neste momento. Reale Júnior, que afirma ter consultado o presidente sobre o tema duas vezes, tendo sempre recebido sinal verde, sentiu-se publicamente desautorizado e pediu demissão”. (Veja Edição de 17/07/2002) http://veja.abril.com.br/170702/p_082.html


Essa e outras fazem parte do comportamento relativo à corrupção no desgoverno FHC e provavelmente no de Serra, caso fosse eleito, uma vez que os aliados políticos seriam os mesmos e dos quais faria vista grossa perpetuando a impunidade, pela defesa dos mesmos conceitos políticos.
 No governo Lula, mesmo em época de eleição, impensável em governos anteriores, dois governadores foram presos: José Roberto Arruda (DEMO-DF) e Pedro Dias (PP-AM), graças a intervenção da PF e o compromisso do Presidente Lula, quando disse: “...se for bandido e a gente descobrir, a gente pega”.

 
* O Procurador Geral da República e também Procurador Geral Eleitoral é o responsável pelas denúncias de crimes cometidos por políticos em nível federal, Deputados Federais, Senadores, Ministros de Estado, Presidente, Vice-Presidente e Presidente.



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