quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mataram a pessoa errada, mas o mito Bin Laden permanece na defesa dos interesses econômicos.

A execução do mito Bin Laden está mais para uma tentativa de queima de arquivo eleitoreira, do que para uma vingança. Tanto uma como a outra são atentados a democracia, se os covardes assassinos a mando do “grande satã” não tivessem matado a pessoa errada e ao que parece também a sua família, em seguida jogado o corpo no oceano evitando qualquer identificação ulterior.


Nós somos espectadores de mais este atentado contra a democracia e os direitos humanos, em razão da invasão de um país e do fato da vítima estar desarmada, como fato notório, e, pelo jeito, ficará impune das autoridades mundiais, mesmo porque quem mandou matar e se regozijou com a morte foi, nada menos, que o prêmio Nobel da Paz e professor de Direito Constitucional no país dele!

Voltamos à mesma lengalenga dos atentados anteriores contra a democracia e os direitos humanos ocorridos contra o Iraque, Afeganistão e, agora, a Líbia, onde a morte de milhares de crianças, mulheres, velhos e outros civis são acobertados pela mídia canalha, como processos cirúrgicos de alta precisão e necessários.

A mídia delirante inventará, com base em informações insuficientes, os mais mirabolantes pretextos para confirmar e validar a impostura de mais um assassinato por um sistema que prefere e prega a impunidade e a violência.

O mito Bin Laben foi mantido vivo por dez anos, com a pretensa mentira da segurança mundial, uma vez morto – o mito, pois a pessoa, se existiu dada as circunstâncias, sua morte foi noticiada há quase dez anos, por problemas pulmonares pela Fox News, CBS, CNN e confirmado pelo presidente do Afeganistão Hamid Karzai, entendimento também do presidente do Paquistão Pervez Musharraf .

Em 2007, a ex-primeira ministra paquistanesa Benazir Bhutto, em entrevista a uma TV norte-americana disse que Bin Laben foi assassinado a mando do Sheik Omar Bakri Mohamed e em 2009, o presidente paquistanês Asif Ali Zardari disse não ter ouvido sobre Bin Laben há 7 anos, “Penso que ele não está vivo.” Lembrando que os quatro sempre foram pró-EUA, ou seja, repetiram sempre a voz do dono.

A confirmação de que ele morreu, sem corpo, sem testemunhas, sem ao menos imagens, afogado depois de morto, é mais uma piada imposta por aqueles que querem manter as pessoas alienadas sob o conceito da segurança, do medo e longe da verdade, assim, oportunamente as levarem ao consumismo exacerbado e a manutenção de um sistema econômico-financeiro caótico, solapando dos pobres, cada vez mais, o pouco que lhes resta.

Seja nos sítios:
http://www.foxnews.com/story/0,2933,41576,00.html
http://www.cbsnews.com/stories/2002/07/17/attack/main515468.shtml
http://edition.cnn.com/2002/WORLD/asiapcf/central/10/06/karzai.binladen/
http://edition.cnn.com/2002/WORLD/asiapcf/south/01/18/gen.musharraf.binladen/
http://www.youtube.com/watch?v=UnychOXj9Tg
http://www.indianexpress.com/news/zardari-says-osama-dead/515725

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