quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O imperialismo faz mais uma vítima. Jornalistas ameaçados.

                        Enfim, Livres!
NÃO HÁ ALEGRIA E SIM TERROR



NÃO HÁ LIBERDADE E SIM OCUPAÇÃO ESTRANGEIRA

A agressão imperialista contra a Líbia consumou-se com a tomada de Tripoli.

 Os bandos de "rebeldes" do Conselho Nacional de Transição, arvorando a bandeira da defunta monarquia líbia, serviram apenas como encobrimento da intervenção activa da NATO. Os seus bombardeamentos selvagens contra alvos civis e os seus helicópteros artilhados é que decidiram esta guerra não declarada.

 Milhares de líbios morreram sob a agressão da NATO, mandatada pela ONU para "salvar vidas". Registe-se a bravura e coragem do governo Kadafi, que aguentou durante seis meses uma guerra impiedosa promovida pelas maiores potências do planeta. A ficção de que se tratava de uma guerra "civil" foi completamente desmentida pelos factos. Foram precisos 8000 raids de caças-bombardeiros da NATO para decidir esta guerra neocolonial.

 O futuro próximo da Líbia é negro. As suas reservas monetárias e financeiras – depositadas em bancos ocidentais – foram roubadas pelas potências imperiais (tal como aconteceu com as do Iraque). E os abutres vão agora à caça dos despojos, à repartição do botim, aos contratos polpudos. Os bandos do CNT, uma vez findo o enquadramento de mercenários, podem começar digladiar-se entre si.

 A desinformação sobre a Líbia foi e é gritante em todos os media ditos "de referência". Eles foram coniventes activos da agressão imperialista contra o povo líbio. Hoje, a generalidade dos media já não serve para o esclarecimento e sim para o encobrimento e a mistificação.
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AMEAÇAS DE MORTE A JORNALISTAS
 
 Os jornalistas Mahdi Darius Nazemroaya e Thierry Meyssan estão sob ameaça de morte em Tripoli. O primeiro é investigador do Centre for Research on Globalization e o segundo presidente do Réseau Voltaire e da conferência Axis for Peace. Ambos encontram-se sitiados no Hotel Rixos, em torno do qual decorrem combates. Há informações de que teria sido dada a ordem de abatê-los.

 Cinco Estados ofereceram protecção diplomática aos dois jornalistas, mas os combates em torno do hotel impedem-nos de sair e várias destas embaixadas estão cercadas a fim de tornar o seu acesso impossível. O Résau Voltaire apela a pressões sobre os governos envolvidos no sentido de garantir as vidas destes jornalistas e que se faça circular esta informação.

 Novos desenvolvimentos : Os jornalistas foram retirados do H. Rixos pela Cruz Vermelha Internacional, que os transportou para outro hotel enquanto aguardam o barco que deverá evacuá-los.. No novo hotel, já sem a protecção da Cruz Vermelha, têm recebido ameaças dos "rebeldes".


29/Agosto/2011/16h00 GMTOs jornalistas em perigo na Líbia chegaram ao porto de La Valetta, em Malta. São eles: Thierry Meyssan, Mahdi Darius Nazemroaya, Mathieu Ozanon, Julien Teil, Lizzie Phelan (Press TV, britânica), a equipe da TeleSur, Walter E. Fauntroy, antigo membro do Congresso dos EUA e ex-assistente de Martin Luther King.
 
 O pequeno barco em que abandonaram a Líbia, concebido para 12 pessoas, transportou 52 refugiados e mais a tripulação. A viagem demorou 36 horas.

 À partida, a lista dos passageiros foi objecto de intensas negociações e teve de ser validada pelas diferentes autoridades que agora controlam Tripoli. Até o último momento os jornalistas do Réseau Voltaire temeram não poder embarcar.

 No último instante uma pessoa, de nome desconhecido, foi arrancada do barco pelos "rebeldes".
 
Copiado do sítio:
http://resistir.info/







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