quarta-feira, 30 de março de 2011

O programa espacial brasileiro.

Em entrevista ao programa Cidadania da TV Senado, há três semanas atrás, o Diretor-Geral da Alcântara Ciclone System Space, Roberto Amaral, expôs as dificuldades no desenvolvimento de tecnologia aeroespacial no Brasil, em parte graças a legislações contrárias ao interesse público com a finalidade de preservar interesses multinacionais e, também, as dificuldades impostas pelos EUA, que além de outros interesses, tem interesse na melhor base de lançamento de foguetes do planeta: a base de Alcântara. Para tomar posse da base é capaz de fazer o impossível para sabotar o programa espacial brasileiro.



Dentre outras coisas, que produziram o entendimento acima, disse o seguinte:


- A Alcântara Ciclone System Space é um acordo bilateral entre Brasil e Ucrânia.


- O único dos BRIC que não tem programa espacial é o Brasil.


- O Brasil não tem área de lançamento, veículo lançador ou satélite.


- O empresário brasileiro prefere pagar royalties a investir em ciência e tecnologia.


- A Rússia e os EUA investiram durante 50 anos em tecnologia espacial.


- Na venda de Tucanos para a Venezuela pelo Brasil, fomos proibidos de oferecer o avião por causa da aviônica norte-americana, em decorrência de problemas políticos.


- Os EUA deixaram de fornecer peças do avião Tucano a partir de 2010.


- Quando da guerra das Malvinas, os EUA desligaram satélites de comunicações para a America Latina, impedindo o fluxo de informações para o Brasil, inclusive.


- A França proibiu o uso de mísseis Exocet contra a Inglaterra, pela Argentina, na mesma guerra.


A soberania do Brasil foi aviltada.


Nada disso foi propagado pela mídia canalha, defensora dos interesses alienígenas no Brasil.


Qual é o problema disso?


Enquanto dependentes tecnologicamente, seremos presas fáceis do interesse norte-americano e europeus e aceitaremos qualquer imposição deles.

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