quinta-feira, 30 de setembro de 2010
FOLHA: NÃO DÁ MAIS PRA LER
Decido cancelar minha assinatura da Folha de São Paulo depois de quinze anos. Hesitei muito, porque ela foi um baluarte jornalístico para minha geração. Ali acompanhei, adolescente, o movimento Diretas-Já. Colecionava encartes, discutia editoriais. Sonhava em fazer parte do quadro de colunistas do jornal. A Folha era bacana, moderna, quase obrigatória. Planejava o divórcio há algum tempo, mas o adiei porque estava curioso para conhecer a reforma gráfica e as mudanças prometidas pelo novo editor-executivo, o jovem e talentoso Sérgio Dávila. Dupla decepção.
A questão do design é comodamente subjetiva. Sempre haverá o cinismo “especializado” a bafejar que o objetivo era mesmo esse, qualquer que seja o resultado. E o leitor se acostuma a tudo. Inclusive à mancha horrorosa no alto das capas dos cadernos, ou à tipologia que parece colhida nas Publicações Acme dos desenhos animados. Convenhamos, foram muitos esforços humanos e financeiros para se chegar a resultado tão pífio. A Folha perdeu sua cara. Pior, ficou feia. Mesmo os raros acertos têm ar de cópia ou improviso. O tablóide Esportes remete a similares estrangeiros, como o argentino Olé. As redundantes artes explicativas ocupam espaço injustificável.
A reforma editorial trouxe verniz de imparcialidade à cobertura política. Mas o tratamento dispensado aos candidatos presidenciais de 2010 segue tendencioso, para dizer o mínimo. A Folha demonstraria mais respeito pela inteligência dos leitores se deixasse de lado a hipocrisia apartidária, assumindo suas evidentes preferências eleitorais. Assim não precisaria usar subterfúgios rasteiros para disfarçá-las. Eu apurei que a divulgação de factóides sem o devido embasamento é o instrumento ideal para destruir reputações e favorecer projetos obscuros. Profissionais ouvidos no meio enxergam na indiscriminada ocultação de fontes um salvo-conduto para qualquer abuso difamatório.
Ao privilegiar diplomados, a Folha assimilou a baixa qualidade da formação universitária em jornalismo. Os equívocos gramaticais e técnicos são abundantes. A recente inserção de análises pontuais remenda mal os defeitos do noticiário, pois tenta impor vaticínios duvidosos de manjados profissionais que inevitavelmente possuem algum interesse nas questões abordadas. Os jargões de release escancaram o pendor publicitário dos cadernos de variedades, que repetem pautas convenientes à indústria do entretenimento (basta ver as matérias sobre canais pagos e leis de incentivo). Salvo honrosas exceções, os juízos estéticos de seus repórteres são risíveis.
Mas não existe decadência mais constrangedora que a dos espaços regulares de opinião. Abandonando qualquer ilusão de pluralidade, o jornal transformou-se em vitrine para um conservadorismo provinciano, medíocre e repetitivo. Diante da riqueza de nosso mundo acadêmico, a opção por Demetrio Magnoli, Boris Fausto e Marco Antonio Villa chega a parecer acintosa. Os chiliques elitistas de Danusa Leão, o udenismo de Fernando de Barros e Silva, as interjeições antipetistas de Eliane Cantanhêde (“massa cheirosa”, gente?), o neo-reacionarismo de Ferreira Gullar e os venenos de Josias de Souza envergonham a direita esclarecida e republicana que eles talvez julguem representar. Alguém realmente prefere João Pereira Coutinho a Jorge Coli? Luiz Carlos Mendonça de Barros a Paulo Nogueira Batista Jr? Quem faz contraponto ao serrismo de Elio Gaspari? A tolerante ombudsman Suzana Singer?
A presunção messiânica e uma lamentável falta de autocrítica impedem os editores de perceber que certas mesquinharias político-eleitorais destroem aos poucos os maiores patrimônios do jornal. Os editoriais são bobinhos, histéricos, esclerosados. As ameaças veladas ao presidente da República (“fique advertido”), em plena efervescência eleitoral, embutem um espírito autoritário e confrontador que só se viu nos piores momentos da história nacional. Nenhuma credibilidade sobrevive à responsabilização do governo federal por acidentes aéreos, à ficha apócrifa de Dilma Rousseff, à apologia da “ditabranda” ou à acusação de que os críticos da imprensa querem censurá-la. Defender tais absurdos em nome da liberdade de expressão não é apenas irresponsável: é ilegítimo e antidemocrático.
Talvez isso explique a necessidade de operar reformulações periódicas. Como ensinam as cartilhas publicitárias, o consumo inercial e o apelo das mudanças cosméticas inibem o abandono dos produtos de uso cotidiano. Só que a estratégia também pressupõe a satisfação de certas expectativas. A Folha se distanciou dos interesses de seu público a ponto de perder o mínimo papel utilitário que se espera de um veículo informativo. Ela virou um amontoado de páginas e seções descartáveis. Imagine receber, toda manhã, a visita de alguém que tenta iludi-lo, repetindo bobagens e distorções. Agora imagine que você paga, e caro, para ser tratado como idiota. Demora, mas chega um momento em que o prejuízo deixa de compensar.
(*) Guilherme Scalzilli, historiador e escritor.
Copiado do Blog abaixo:
http://rsurgente.opsblog.org/
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
A Veja mente descaradamente!
Do sítio:
https://mail.google.com/mail/?hl=pt-BR&shva=1#inbox/12b4446dca37d7e9
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Dilma disse:
Mais uma vez a Folha de São Paulo mente de maneira vergonhosa, no estilo jornaleco vendido barato, tenta comprometer a Dilma usando da mentira para o favorecimento da candidatura de esgoto do Serra. (até hoje esse picareta não fez nenhuma proposta)
Ela disse ainda: "...vou colocar no meu blog para evitar esta distorção escandalosa cometida contra mim pela Folha de São Paulo".
Assistam o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=2_3xc0__xnA
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Será o mesmo Rubnei Quicoli?

2010. Ano da Dilma
Permitida a reprodução para fins não comerciais, desde que a fonte seja citada
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quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Será que Rubnei Quicoli que faz acusação contra filho de Erenice na Folha é este aqui condenado no TRF 3ª Região?
Aqui, o documento pdf com a sentença, que está na página 21, que reproduzo:
ACR-SP 37737 0007953-14.2000.4.03.6105
RELATOR: DES.FED. ANDRÉ NEKATSCHALOW
REVISOR: DES.FED. LUIZ STEFANINI
APTE: RUBNEI QUICOLI
ADV: ROGÉRIO BATISTA GABBELINI
APDO: Justica Publica
A Turma, à unanimidade, deu parcial provimento à apelação para reduzir a pena do réu, para 3 (três) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, em relação ao delito do artigo 289, § 1º do Código Penal, e para 1 (um) ano de reclusão e 10 (dez) dias-multa, em relação ao delito do artigo 180 do Código Penal, resultando a pena em 4 (quatro) anos de reclusão e 20 (vinte) dias-multa, a qual tornou definitiva, determinando o regime inicial aberto e substituir a pena privativa de liberdade por 2 (duas) restritivas de direitos, nos termos do voto do(a) relator(a).
Acrescentado pelo Hélio:
Código Penal
Art. 289. Fabricar, fabricando-a ou alterando-a moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro.
Pena - reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos e multa.
§1º Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
Art. 180. Adquirir, receber transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro de boa-fé, a adquira, recebe ou oculte.
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa.
O curioso é que o nome do mesmo sujeito aparece na Folha de 03/08/2003, como um dos que perderiam a CNH por excesso de multas, ou seja, um infrator contumaz?
CNH: 0607002862/03 Rubnei Quicoli - Campinas
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u79845.shtml
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
O Lula tinha razão, era mesmo uma "marolinha"
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Brasil contra a pobreza e a fome
No entanto, destaca os pequenos avanços ocorridos na adoção de políticas públicas de incentivo as pequenas propriedades agrícolas.
Será que isso tem a ver com a necessidade de uma reforma agrária ampla?
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
O desespero do Zé mentira, vulgo Pai Ambrósio
sábado, 11 de setembro de 2010
Blog sujo e ficha limpa
Fora Zé mentira, FHC, CIA, Veja, Globo, Folha, Estadão e bandidagem!
Viva a verdade! Viva os blogs sujos! Viva o Brasil!
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
FHC, Serra e a CIA.
O do primeiro, por ser filho de general era mais estranho ainda: como pode um filho de general em plena ditadura ser expulso do país?
Esqueçam o que escrevi! Disse ele para justificar a sua transformação de pretenso esquerdista para a de defensor dos conservadores norte-americanos.
O segundo, amiguinho do primeiro, foi levado pelas ondas e cultivou um passado nebuloso, pobre, foi morar nos EUA e estudou em universidade paga sem ao menos apresentar diploma formal do Brasil, como pode?
Agora começamos a conhecer a verdade sobre os dois, vejam os blogs:
http://nezimarborges.blogspot.com/2010/09/como-cia-preparou-fhc-e-serra-para.html
http://www.conversaafiada.com.br/mundo/2010/09/07/escandalo-da-receita-de-serra-chega-aos-eua/#comments
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Josué de Castro
Zé pede ajuda a ET.
Para conhecer o caráter do tal contador é simples: basta avaliar a resposta da pergunta que deu ao repórter da Folha.
Repórter: O senhor já foi servidor?
Contador: Não tive o privilégio de ser um vagabundo a mais.
Bem, quem tem esse tipo de visão em relação aos trabalhadores e principalmente quanto ao servidor público?
Diz a imprensa irresponsável que a Receita admite falsificação do documento, então quem fez o tal documento pode ser qualquer um, até um ET.
Atenção!
Preparem o "saco" que começou a campanha dos dossiês do PSDB/DEMO/PIG.